sexta-feira, 21 de julho de 2017

Melhore sua saúde mental com exercícios

1 – Caminhada é um exercício poderoso


Não é de hoje que se recomenda a prática de atividades físicas para o bem da mente, e até mesmo o hábito de caminhar diariamente tem resultados bastante positivos. Só para você ter ideia, 200 minutos de caminhada por semana, o que significa menos de meia hora por dia, já são suficientes para que o cérebro comece a se recuperar da depressão e para uma melhora na sua saúde de um modo geral.

2 – Sorrir diminui sua dor física



Olha só que curioso: sorrir quando as coisas não vão bem é algo que ameniza a situação e, inclusive, diminui sua dor física. Franzir a testa, por outro lado, tem o efeito oposto e pode fazer com que a dor se intensifique. Já é comprovado que sorrir diminui nossa frequência cardíaca durante a realização de alguma atividade estressante, mesmo que naquele momento você não se sinta feliz.

3 – Respirar profundamente melhora sua concentração

Dedicar alguns minutos do seu dia para respirar de forma profunda é um grande negócio, especialmente em termos de concentração. Se você conseguir parar tudo por alguns minutos e prestar atenção apenas nisso, contando quantas vezes inspira e quantas expira, melhor ainda: isso faz com que você consiga realizar várias tarefas ao mesmo termo.

4 – Yoga reduz o estresse e também os sintomas do estresse pós-traumático



Quase todo mundo que faz yoga pode comprovar que a atividade é poderosa em termos de redução de estresse. Isso é realmente comprovado, e o que se sabe é que a yoga aumenta a atividade do neurotransmissor Ácido Gamma-aminobutírico, reduzindo nossos níveis de ansiedade e de estresse.
Fazer yoga é ótimo para quem tem estresse pós-traumático também, já que a atividade reduz a intensidade dos sintomas do transtorno.

5 – Fazer musculação é ótimo para quem tem transtorno de ansiedade



O transtorno de ansiedade pode se manifestar por meio de sintomas como o medo exagerado, apreensão constante, preocupação em excesso e insônia. Fazer musculação é um exercício que pode ajudar muito nesse sentido, e alguns estudos feitos sobre o tema já revelaram que o ideal é apostar em atividades de intensidade moderada na hora de erguer peso, então não se esqueça de falar isso para o seu instrutor da academia.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Plantas nativas para cultivar no jardim e ajudar no equilíbrio ao meio ambiente

Hoje no Brasil são encontradas mais de 56 mil espécies diferentes de plantas nativas, que podem ser utilizadas para diversas finalidades


Conheça algumas espécies nativas para deixar o seu jardim mais bonito.
Não dá para negar que o Brasil é um dos países mais ricos em flora do mundo. Sua variedade de clima e relevo traz uma biodiversidade extremamente única, composta por mais de 56 mil espécies diferentes de plantas nativas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Florestas.
Muitas dessas espécies podem ser utilizadas para consumo humano, fabricação de cosméticos, chás medicinais ou simplesmente para ornamentação de jardins. Além disso, utilizar essas plantas nativas pode ser essencial para reequilibrar o meio ambiente, ajudar a salvar outras plantas e animais da extinção e educar as pessoas na prevenção dos remanescentes naturais.
Com tanta diversidade fica muito difícil saber quais são as melhores para cultivar, não é? Por isso, o botânico Ricardo Cardim, criador do blog Árvores de São Paulo, escreveu um artigo indicando algumas das melhores plantas nativas para usar em seu jardim. Veja abaixo cinco delas:


Guaimbé  (Philodendron bipinnatifidum)

Guaimbé (Philodendron bipinnatifidum)
 
Planta perene pertencente à família das Araceae e nativa do Brasil, o Guaimbé possui folhas espetaculares de coloração verde escura e muito brilhantes. Elas possuem uma adaptação incrível e ficam bem em quase todos os ambientes.
Essa espécie pode ser colocada em vasos para decorações de jardins, dando ao local um ar tropical e extremamente agradável. O cultivo dessa planta deve ser feito em substrato rico, com regas regulares, à meia-sombra ou pleno sol.

Cambucá (Plinia edulis)
 
Conhecida como Cambucá, essa árvore frutífera é nativa da zona litorânea da Mata Atlântica e pertencente à família das Myrtaceaes. Suas flores são brancas e aparecem solitárias ou em grupos no caule, assim como a jabuticaba.
Com características únicas, seus frutos podem ter de 4 a 7 cm de diâmetro, arredondados e achatados nas exterminadas, casca lisa, coloração amarelo-alaranjado e um sabor delicioso. Elas ficam extremamente lindas se plantadas no jardim, pois possuem uma copa densa, tronco ornamental e, na época de frutos, adquire um incrível efeito decorativo.
O cultivo dessa espécie deve ser realizado a pleno sol ou meia-sombra e deve ser irrigada regularmente, de duas a três vezes por semana, mantendo assim o solo sempre úmido.

Palmito-jussara (Euterpe edulis)

Palmito-jussara (Euterpe edulis)
 
Palmeira nativa da Mata Atlântica, conhecida por produzir palmito do tipo jussara, a Euterpe edulis possui folhas compridas, flores de coloração amarelada e frutos bastante carnosos.
Mesmo chegando a até 30 cm de altura na idade adulta, a palmeira é uma espécie ornamental que pode ser também cultivada em vasos e, quando adulta, ornamentar jardins, por ter uma beleza tropical diferenciada e ser um atrativo especial para passarinhos. Seu cultivo deve ser feito à meia-sombra ou pleno sol, em solo fértil e irrigado regularmente.

Dicorisandra ou gengibre-azul (Dichorisandra thyrsiflora)

Dicorisandra ou gengibre-azul (Dichorisandra thyrsiflora)

Originária do Brasil, esse arbusto da família das Commelinaceae é tipicamente tropical, apresenta folhas largas e brilhantes e flores de coloração azul-arroxeada que florescem o ano todo.
Planta rústica e florífera, o gengibre-azul pode ser cultivado nos jardins e fica lindo se colocado junto de outras plantas. Seu cultivo deve ser feito à meia-sombra, em solos adubados e regados regularmente.

Pitanguinha (Eugenia mattosii)
 
Originária da restinga do estado de Santa Catarina e parte do Paraná, a Pitanguinha é um arbusto frutífero bem parecido com os buxinhos. Ela possui frutos arredondados e pequenos que chegam a medir até 1 cm e de coloração vermelho-intenso e brilhante. Já suas folhas são duras e lustrosas, de floração branca e intensa.
Essa espécie de planta muito rara e de beleza indescritível precisa ser preservada, sendo ótima para o cultivo ornamental nos jardins, podendo ser usada em vasos e bonsais ou como cerca viva.
A planta pode se adaptar a diversas condições climáticas e deve ser cultivada em solos ricos e drenados, mas que retenham umidade.
Fonte: http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/5-plantas-nativas-para-voce-cultivar-no-seu-jardim/

sábado, 15 de julho de 2017

O tipo sanguíneo é a explicação por você ser picado por mosquitos


Qual é o seu tipo de sangue? Se você não sabe, existe um pequeno bichinho que sabe muito bem. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Controle de Pragas de Chiba, no Japão, descobriram que os mosquitos – o pesadelo das noites mal dormidas e dos acampamentos – preferem pessoas com sangue tipo O. Obviamente se trata de uma compensação maquiavélica do universo contra os doadores universais.

Em um estudo publicado no Journal of Medical Entomology em 2004, os pesquisadores testaram os tipos de sangue dos voluntários e o “estado secretor” – ou seja, se secretam ou não um produto químico que sinalizava qual é o seu tipo de sangue, característica comum a cerca de 85% das pessoas. Então, eles fizeram com que os voluntários colocassem suas mãos em um aquário com 35 mosquitos e registraram o número de mosquitos que pousaram em cada pessoa. Os mosquitos pousaram nas mãos e antebraços inseridos e tentaram morder, mas não conseguiram se alimentar porque seus probóscides, aqueles apêndices que eles possuem na cabeça, foram amputados.

Os mosquitos pousaram em “secretores” com sangue do tipo O 83% das vezes, mas só pousaram naqueles com sangue tipo A em 47% das vezes. Isso acontecia mesmo quando eles adicionaram o produto químico da secreção à pele recém-lavada dos sujeitos. Uma advertência: embora os voluntários com sangue do tipo O tivessem a maior taxa de pouso, a diferença era apenas estatisticamente significante quando se tratava de sangue tipo A. Isso significa que se você tem sangue tipo B ou AB, você não está necessariamente está a salvo (mas se você é tipo A, fique à vontade para gritar dos telhados).


Ingredientes irresistíveis


De acordo com a Smithsonian Magazine, o tipo de sangue não é o único fator que entra em jogo. Outros elementos também podem atrair mosquitos. As pessoas que expiram mais do que as outras – pessoas maiores, em geral – exalam mais dióxido de carbono, o que atrai os insetos. Se você se exercitou muito, você terá mais ácido lático em seus músculos e uma maior temperatura corporal, que são mais dois elementos que atraem os mosquitos. As bactérias também são atrativas, e é por isso que, quando faz uma trilha, você é mordido mais nos tornozelos do que nas suas mãos recentemente higienizadas. Outras coisas que nos tornam mais atraentes para os mosquitos incluem beber cerveja e estar grávida – mais uma razão para evitar fazer estas duas coisas ao mesmo tempo.
Fonte:  [Curiosity]

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Crocodilo da era jurássica



Cientistas estudaram fósseis recém-identificados pertencentes a um predador terrestre temível que vivem em Madagascar durante o período jurássico, há cerca de 170 milhões de anos, e que poderia ter superado qualquer dinossauro quando o assunto era caçar presas, conforme informações da Science Alert.

Chamado de Razanandrongobe sakalavae (ou Razana), este gigante predador apresentava uma enorme mandíbula com grandes dentes serrados de 15 cm de comprimento, semelhante aos de um Tiranossauro Rex. “Razana poderia superar até mesmo dinossauros terópodes, que estão no topo da cadeia alimentar“, disse o paleontólogo Cristiano Dal Sasso, do Museu de História Natural de Milão.

A espécie foi descoberta pela mesma equipe de pesquisa há mais de uma década. No entanto, a falta de evidências fósseis indicava que os cientistas não estavam completamente seguros sobre onde Razana entraria em um contexto evolutivo – e se ele era ou não um tipo de dinossauro desconhecido pela ciência.

Agora, graças a uma análise de fósseis de crânio recém-descobertos que foram escavados na década de 1970, mas que permaneceram ocultos em uma coleção privada até recentemente, já podemos dizer que este gigante predador não era um dinossauro, mas sim o mais antigo e provavelmente o maior dos notosuchianos – uma antiga subordem de crocodilomorfos, aos quais os crocodilos modernos estão relacionados.

Contudo, ao contrário dos crocodilos de hoje, que são mais “achatados” na aparência, os notosuchianos possuíam crânios profundos e membros mais eretos que permitiam uma postura mais elevada, deixando-os tão altos quanto um ser humano.
“Com base nos ossos do crânio preservados, inferimos uma forma de corpo semelhante à dos Baurusuchidae [uma família da América do Norte] e, consequentemente, um comprimento total de 7 metros e um peso de 800-1.000 quilos“, disse Dal Sasso.

Tal comprimento e peso colocaria a espécie no mesmo quadro que os crocodilos-de-água-salgada adultos de hoje. Mas, embora o Razana fosse plenamente capaz de nadar, seu tamanho e membros poderosos teriam permitido um comportamento diferente de movimento e caça.

“Razana provavelmente era um animal oportunista, assim como hienas e leões”, explicou Dal Sasso. “Não um velocista, mas um predador de emboscada e abatedor“.

Uma das hipóteses da equipe é que Razana atacava pequenos mamíferos, além de pterossauros (répteis voadores) e alguns saurópodes (dinossauros herbívoros de pescoço alongado). No entanto, até que tenham fósseis completos de seu corpo, não há muito que possam afirmar no momento.

No entanto, as descobertas mais recentes ajudam a esclarecer alguns dos mistérios que cercam o Razana, bem como servem de lembrete de como eles foram capazes de aterrorizar o reinado dos dinossauros na Terra.

As descobertas foram publicadas no periódico PeerJ.

Fonte: [ Science Alert ] [ Foto: Reprodução / Science Alert ]

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Como o chocolate é bom para seu cérebro


Uma equipe de pesquisadores italianos realizou uma meta-análise de vários estudos, observando especificamente o que acontece com seu cérebro imediatamente após o consumo de flavanol de cacau (antioxidantes encontrados em grãos de cacau).
Aparentemente, o consumo de cacau não só aumenta a memória e a função cognitiva a curto prazo, como a ingestão regular pode ajudar a proteger contra o declínio cognitivo à medida que envelhecemos.
Ou seja, chocolate pode ser muito bom para nosso cérebro.

Alerta!

Antes de prosseguirmos em nossa ode ao chocolate, vale lembrar de que estamos falando de um alimento realmente rico em cacau.
Logo, para tirar o melhor proveito do doce, a melhor escolha seria um chocolate amargo. E, mesmo assim, é bom se certificar de que você adquiriu um produto saudável, visto que muitos chocolates industrializados contêm na verdade pouco cacau.

Chocolate e cérebro

Os cientistas descobriram que comer flavonóis de cacau aumenta o fluxo sanguíneo em partes chave do cérebro, melhorando a memória, a capacidade de atenção e até a velocidade de processamento de imagens visuais.
Os efeitos desses benefícios em adultos jovens e saudáveis, no entanto, eram sutis. Somente testes cognitivos exigentes puderam notá-los.
Surpreendentemente, porém, os pesquisadores também descobriram que comer chocolate regularmente durante um longo período de tempo afeta a parte do cérebro ligada à cognição relacionada à idade.
Isso significa que o cacau melhora significativamente o desempenho do cérebro em adultos mais velhos já sofrendo de declínio cognitivo leve. Potencialmente, também, pode proteger contra o declínio cognitivo.

Remédio: um chocolate amargo

“Se você olha o mecanismo subjacente, os flavonóis de cacau têm efeitos benéficos para a saúde cardiovascular e podem aumentar o volume sanguíneo cerebral no giro dentado do hipocampo”, explicaram as autoras do estudo, Valentina Socci e Michele Ferrara, da Universidade de L’Aquila, em um comunicado. “Esta estrutura é particularmente afetada pelo envelhecimento e, portanto, a fonte potencial de declínio da memória relacionada à idade nos seres humanos”.
Outro benefício interessante do cacau, visto especialmente entre as mulheres, é que comer chocolate após uma noite de privação de sono parece contrabalancear seus efeitos negativos e melhorar a função cognitiva.
Segundo o estudo, a administração de flavonóis de cacau pode ser usada como “uma nova ferramenta interessante para proteger a cognição humana” e para tratar diferentes tipos de declínio cognitivo, seja a privação de sono ou um declínio natural da cognição na velhice.
Entretanto, os cientistas lembram que existe também uma desvantagem óbvia de consumir muito chocolate: o açúcar e o leite adicionados. Mais uma vez, a melhor escolha é o chocolate amargo. Fonte: http://hypescience.com/consumo-regular-de-chocolate-realmente-beneficia-seu-cerebro/
[IFLS]

terça-feira, 4 de julho de 2017

Fenomênos naturais e como a natureza reage


1 – Trombas-d’água

Sploid
Fenômenos como o que você acabou de ver na imagem acima se caracterizam por uma espécie de tornado feito de água, quase sempre formado quando uma coluna de ar gira sobre o mar — frequentemente em regiões tropicais e subtropicais.

2 – Erupções vulcânicas

Fox 17
Uma forma simples — e um pouco mundana — de descrever as erupções vulcânicas seria que elas representam a Terra vomitando o que existe em suas entranhas.

3 – Tsunamis

Makeagif
Provocados por terremotos, erupções vulcânicas ou explosões que ocorrem no fundo do mar, os tsunamis são ondas gigantes com um enorme poder de destruição.

4 – Ciclones tropicais

Weather.com
Os ciclones são formados por um sistema organizado de baixa pressão e rotativo de nuvens e tempestades que se formam sobre regiões oceânicas tropicais e subtropicais. Sua velocidade geralmente varia entre 120 km/h e os 320 km/h — como foi o caso do furacão Patrícia, que se formou em 2015.

5 – Tornados

Giphy
Os tornados são caracterizados por colunas de ar de alta rotação que estão em contato com a superfície da Terra e com nuvens do tipo cumulonimbus — e, às vezes, com outras nuvens da classe cumulus.

6 – Supercélulas

Fast Company
As supercélulas são tempestades nas quais existe uma corrente de ar ascendente — ou um mesociclone — girando no interior da nuvem.

7 – Raios

HD Imagelib.com
Os raios nada mais são do que repentinas e intensas descargas eletrostáticas que ocorrem durante as tempestades — e que podem acontecer entre as regiões carregadas de uma nuvem, entre uma nuvem e outra ou entre uma nuvem e o solo.

8 – Deslizamentos de terra

Nature Begs Vengeance On Account Of Men
Os deslizamentos de terra se referem ao movimento de rochas, solo e detritos morro abaixo e podem ser resultado de vários fatores, como erosão, ocorrência de sismos, excesso de chuva, neve, gelo, erupções vulcânicas, entre outros.

9 – Chuvas de granizo

Sploid
Elas consistem em milhões de fragmentos de gelo que caem sobre a Terra como fazem as gotas de água, podendo variar de tamanho e ser perigosas para os humanos.

10 – Dolinas

Popular Mechanics
As dolinas são grandes depressões que surgem no solo depois da dissolução de rochas que se encontram abaixo da superfície terrestre.

11 – Tempestades de areia

247 Sports
As tempestades de areia — ou poeira — costumam se formar em locais onde a umidade relativa do ar é bem baixa e existe a propensão de haver partículas em suspensão no ar.

12 – Tormentas sujas

The Huffington Post
As tormentas sujas são fenômenos incrivelmente raros que podem ocorrer durante grandes erupções vulcânicas. Elas acontecem quando pequenos cristais de gelo, partículas de rocha e cinzas presentes nas nuvens de fumaça colidem entre si gerando descargas elétricas.

13 – Avalanches

Discovery
As avalanches são tecnicamente parecidas com os deslizamentos de terra — com a diferença de que, aqui, o que desce montanha abaixo são grandes quantidades de neve.

14 – Incêndios florestais

89.3KPCC
Nem sempre os devastadores incêndios florestais são resultado de ações humanas! Eles também podem acontecer por obra da natureza — podendo ser induzidos pela queda de um raio, por exemplo.

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/98541-15-gifs-que-mostram-como-a-natureza-libera-a-sua-ira-na-terra.htm

sábado, 1 de julho de 2017

Reservas ocultas

Encontro dos rios Negro e Solimões, perto de Manaus: por baixo de boa parte da região amazônica há um sistema aquífero com área de mais de 1,3 milhão de quilômetros quadrados (Foto: Aleksander Mirski) 
 
Dono de 12% da água doce do mundo, o Brasil não deveria ter problemas para abastecer sua população. Mas a escassez ou a falta dela é uma realidade para milhões de brasileiros. E não só no sertão nordestino, como se viu na crise hídrica que atingiu São Paulo, sobretudo a região metropolitana da capital, entre 2013 e 2014. Nesse contexto, as atenções se voltam para os aquíferos, enormes depósitos subterrâneos de água, cada vez mais vistos como solução, ao menos parcial, para a falta do líquido nas grandes cidades.
De acordo com o Mapa das Áreas Aflorantes dos Aquíferos e Sistemas Aquíferos do Brasil, elaborado pela Agência Nacional de Águas (ANA), há 182 desses reservatórios distribuídos pelo território nacional, inclusive no árido Nordeste. Entre eles estão dois dos maiores do mundo, o Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga), com reservas estimadas de 162.520 quilômetros cúbicos (km3), e o Sistema Aquífero Guarani (SAG), localizado no sudeste e sul do país, que pode ter até 40.000 km3 de água. Somados, esses mananciais chegam a cerca de duas vezes o volume existente em todos os rios e lagos do planeta.
Aquíferos não são rios correntes ou lagos subterrâ­neos. São reservas de água que ocupam os interstícios das rochas, como poros, fissuras ou rachaduras. Ou seja, as pedras funcionam como espécies de esponjas gigantes. “Eles são uma unidade geológica (formação ou grupo) saturada pelo líquido, constituída de rocha ou sedimento, suficientemente permeável para permitir a extração dele de forma econômica e por meio de técnicas convencionais”, explica Rodrigo Lilla Manzione, professor e pesquisador da Faculdade de Ciências e Engenharia do campus de Tupã da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Os aquíferos se dividem em três tipos. No primeiro, chamado de sistema fraturado, a água subterrânea encontra-se basicamente nas fraturas, microfraturas, juntas e falhas das rochas. Já os porosos guardam o líquido entre os poros das pedras. Por fim, há os sistemas cársticos, em que o armazenamento e a circulação são condicionados principalmente pela dissolução aleatória e pelo fraturamento ou pelas descontinuidades das rochas carbonáticas (rochas sedimentares cuja composição primária são os carbonatos, como o calcário e o dolomito). O Saga e o Guarani se enquadram na segunda categoria. A diferença é que o segundo tem uma “capa” de basalto – um rocha dura – por cima, com até 1.000 metros de espessura, o que dificulta sua exploração em alguns pontos.

Entusiasmo revisto

Segundo o geólogo Ricardo Hirata, professor titular do Instituto de Geociências e vice-diretor do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas (Cepas), ambos da Universidade de São Paulo (USP), o aquífero Guarani tem espessura média de 250 metros, variando de 50 a 600 metros, e profundidades superiores a 1.000 metros. “O volume total armazenado é estimado entre 30 mil km3 e 40 mil km3”, diz. “Isso é o equivalente a 100 anos de fluxo cumulativo do rio Paraná.”

Na região de Ribeirão Preto (SP) (foto), o aquífero Guarani é usado normalmente para a extração de água (Foto: Alf Ribeiro) 

Em 1996, quando o Guarani recebeu seu nome atual, pensava-se que ele era o maior do mundo e que poderia abastecer a população brasileira durante 2.500 anos. Depois de realizar novos estudos, porém, o geólogo gaúcho José Luiz Flores Machado concluiu que ele não é o “mar de água doce” que se imaginava. As pesquisas revelaram que, em distâncias de algumas centenas de quilômetros, sua potencialidade varia muito.
A parte do manancial que fica no estado de São Paulo, por exemplo, “apresenta excelente conformação estrutural, facilitando a recarga (reabastecimento do aquífero pela chuva), circulação e descarga das águas subterrâneas”, e seu potencial se aproxima do que foi divulgado no início. Já em Santa Catarina e no Paraná, “extensas áreas do aquífero têm alta salinidade”. Na Argentina a situação é ainda pior: lá, segundo Machado, o sistema é totalmente confinado em grandes profundidades.
Na província de Entre Rios, por exemplo, a salinidade aumenta muito logo a partir do rio Uruguai, quando poços termais que tinham águas com cerca de 1.000 miligrama por litro (mg/l) de sais passam a apresentar mais de 100.000 mg/l, quase três vezes o valor encontrado no mar. Já o Saga apresenta um potencial maior do que se pensava de início. O que se conhecia até recentemente era o aquífero Alter do Chão, mesmo nome de uma bela praia fluvial em Santarém (PA), com reservas estimadas em 86.000 km3.
Há cerca de 15 anos pesquisadores das universidades federais do Pará (UFPA) e Ceará (UFC) começaram a estudar com mais detalhes esse manancial e perceberam que ele é apenas parte de um sistema que se estende por mais de 1.800 km desde o Peru e a Colômbia, entrando no Brasil pelo Acre e indo até a ilha de Marajó, com uma largura que varia de 250 km a 500 km e uma espessura que vai de 1.200 a 7.000 metros.
“Nossos estudos revelaram que o Alter do Chão integra um sistema hidrogeológico maior, que abrange as bacias sedimentares do Acre, Solimões, Amazonas e Marajó”, explica o geólogo Francisco de Assis Matos de Abreu, da UFPA, um dos coordenadores da pesquisa. “No total, essas bacias possuem, aproximadamente, uma superfície de 1,3 milhão de km2, dos quais 67% ficam no Brasil, com o dobro das reservas conhecidas anteriormente.” Por isso, acharam melhor rebatizá-lo com a denominação atual.

Uso sustentável

O que começa a ser discutido é a melhor forma de explorar de modo sustentável esses depósitos subterrâneos, sem esgotá-los. A preocupação se justifica, porque eles já estão sendo comprometidos, seja por superexploração ou contaminação por poluentes. “A crise hídrica que assolou o estado de São Paulo, principalmente a região metropolitana da capital, em 2013/2014, traz reflexos até hoje”, diz Manzione. “Houve uma procura por soluções alternativas para o abastecimento, como perfuração clandestina de poços artesianos. Apesar de proibida pela legislação, essa prática é difícil de ser controlada.”

Alter do Chão, no Pará, parte da imensa reserva do Sistema Aquífero Grande Amazônia (Foto: Cristiano Martins/ Ag. Pará) 
 
Embora não se estenda até a cidade de São Paulo, a superexploração afeta o aquífero Guarani. “Ela vem ocorrendo em diversos locais, onde a demanda não acompanha a recarga dos re­servatórios subterrâneos, causando rebaixamentos sistemáticos”, explica Manzione. “Além disso, existe a poluição do solo e da água provocada principalmente por atividades como agricultura e pastoreio conduzidas em áreas vulneráveis.”
A superexploração ainda não é problema para o Saga. “O que se retira dele é praticamente nada em relação ao seu potencial”, diz Abreu. “O problema principal hoje é a vulnerabilidade nas áreas­ de extração mais importantes, ou seja, nas cidades. Isso ocorre por causa da falta de saneamento e da deposição de resíduos sólidos sem controle (lixões). Por isso, suas águas, nas porções mais rasas, começam a ficar poluídas, dificultando seu uso para o suprimento humano.”
No caso do Guarani, para reduzir problemas como esses e geri-lo melhor, os países por onde ele se estende assinaram um acordo em San Juan, Argentina, em 2010. Até 2012, porém, apenas o Uruguai e a Argentina o haviam ratificado; o Senado brasileiro fez isso em 2 de maio de 2017. Agora, só falta o Paraguai aprová-lo.
Segundo Hirata, o tratado atrairá mais investimentos e financiamentos a esses países, permitindo o retorno de projetos que trarão mais conhecimento técnico e científico sobre o manancial, por meio de programas ambientais e de cooperação internacional. “Além disso, levará seus países à vanguarda da cooperação sobre águas internacionais, considerando-se o número ainda baixo de acordos vigentes entre países sobre aquíferos transfronteiriços”, diz.


Fonte: http://www.revistaplaneta.com.br/reservas-ocultas/

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Descoberta incrível sobre a evolução das plantas

Cientistas descobriram que plantas têm “cérebros” que determinam o momento de crescer



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As plantas possuem uma linhagem evolutiva longa e curiosa. As terrestres evoluíram há 450 milhões de anos, enquanto as flores não apareceram até o período Cretáceo.

Já as gramas só começaram a brotar há 40 milhões de anos. Nestes períodos, as plantas evoluíram para possuírem alguns traços incríveis e, conforme revelou um estudo liderado pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, uma espécie de “cérebro” poderia ser um deles.

Pesquisadores descobriram dentro de embriões de plantas que uma série de células agindo como um tipo de comando foram vistas tomando decisões importantes em relação ao ciclo de vida da planta. Basicamente, elas eram capazes de desencadear a germinação, embora precisem estar perfeitamente sincronizadas para evitar que o vegetal apareça em períodos de invernos rigorosos ou verões extremamente quentes.

No estudo, publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores localizaram essas células importantes em uma planta chamada Arabidopsis thaliana. O centro de comando é divido entre dois tipos de células: um que encoraja as sementes a permanecerem dormentes e outro que dá início a germinação.

Então, utilizando hormônios para se comunicarem, muito semelhante a maneira que as células nervosas dentro do cérebro comum fazem, as células avaliam as condições ambientais ao seu redor e decidem quando é o melhor momento para começar o processo de germinação.

Essa situação é incrivelmente difícil de ser observada em tempo real em embriões de plantas, de modo que a equipe confiou em modelos matemáticos para prever como os processos biológicos podem se desenvolver em cenários mais comuns.

Eles chegaram à conclusão de que esta troca hormonal estava controlando o processo de germinação. A equipe utilizou uma versão geneticamente modificada da A. thaliana para garantir que as células fossem mais proeminentes. Desta forma, a ação dos hormônios entre as células aparecera mais, e os cientistas puderam determinar que estas, dentro de um centro de comando, estavam de fato conversando uma com a outra.

“Nosso trabalho revela uma separação crucial entre os componentes de um centro de tomada de decisão da planta“, disse o autor principal, George Bassel.

Sobre o fato de serem dois tipos de células e não apenas uma, os pesquisadores acreditam que estas podem ter uma “opinião” diferente sobre as condições ambientais circundantes. A germinação então só ocorre quando um consenso é alcançado.

“É como a diferença entre ler a crítica de um cinéfilo quatro vezes, ou combinar quatro pontos de vista de críticas diferentes antes de decidir ir ao cinema“, acrescentou o Dr. Iain Johnston, um biomatemático envolvido no estudo. “Juntos, eles formam a pontuação média”. Basicamente, as plantas podem não ter cérebros, mas elas certamente agem como se tivessem.

Fonte: [ IFL Science ] [ Foto: Reprodução / Pixabay ] Jornal Ciência

sábado, 24 de junho de 2017

Curiosidades interessantes relacionadas com a Terra


1 – A Terra é o único planeta do Sistema Solar no qual a água pode ser encontrada em seus três estados: sólido, líquido e gasoso;
2 – Todos os dias, entre 100 e 300 toneladas de poeira cósmica penetram na atmosfera do nosso planeta;
3 – Dentro de 5 bilhões de anos, mais ou menos, o Sol consumirá todo o seu combustível, passará à fase de gigante vermelha, sofrerá uma expansão e consumirá Mercúrio, Vênus e, possivelmente, a Terra durante esse processo;

4 – Há 2,2 mil anos, Eratóstenes, da Grécia Antiga, calculou a circunferência do nosso planeta com uma precisão surpreendente;
5 – Existe um reservatório de água nas profundezas da crosta terrestre que contém um volume três vezes superior ao de todos os oceanos da Terra;
6 – Um terremoto é registrado no nosso planeta a cada dois minutos;

7 – Em 1992, 359 anos depois de forçar Galileu Galilei a se retratar sobre sua teoria de que a Terra se movia ao redor Sol, a Igreja Católica declarou que o italiano estava correto;
8 – Existem cerca de 22 mil objetos feitos pelo homem em órbita ao redor do nosso planeta;
9 – A rotação da Terra está se tornando gradualmente mais lenta — e a estimativa é de que dentro de 140 milhões de anos os dias tenham 25 horas em vez de 24;

10 – A Terra é o único planeta do Sistema Solar que não recebeu o nome de uma divindade romana;
11 – Os oceanos cobrem cerca de 70% da superfície do nosso planeta;
12 – Desde a Revolução Industrial, a temperatura média da superfície do planeta sofreu uma elevação de aproximadamente 0,8 °C devido ao o aquecimento global;

13 – Ademais de girar sobre o próprio eixo a uma velocidade de 1,7 mil km/h, a Terra orbita ao redor do Sol a mais de 107 mil quilômetros por hora;
14 – Os eclipses solares totais acontecem aqui no nosso planeta por pura coincidência: como o Sol tem um diâmetro cerca de 400 vezes maior do que o da Lua e se encontra 400 vezes mais distante da Terra do que o nosso satélite, isso faz com que os dois astros tenham tamanhos angulares semelhantes e, portanto, pareçam ter o mesmo tamanho quando os vemos no céu;
15 – Aliás, é por conta dessa incrível coincidência que os eclipses solares totais não acontecem em nenhum outro planeta do Sistema Solar além da Terra.

Fontes:

terça-feira, 20 de junho de 2017

A natureza é impressionante

Confira estas imagens e veja como a natureza é mesmo incrível e impressionante.
 

1. Ondas congeladas na ilha de Nantucket, nos Estados Unidos

2. Uma tartaruga pegando carona em uma água-viva

3. A Terra vista durante um eclipse solar

4. Pássaros iluminados pelo fogo lutando para sobreviver

5. Passeio insano de caiaque perto de lava derretida, no Havaí

6. A formação de uma tempestade

7. Um lago congelado na Suíça

8. As pegadas de um monge que durante muitos anos rezou sempre no mesmo lugar

9. Este templo em Kyoto, no Japão, após uma nevasca

10. O meteorito Fukang, que teria atingido a Terra há cerca de 4,5 bilhões de anos

Fonte(s):Brightside

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Descoberta científica aponta que o cérebro humano pode operar em 11 dimensões


Neurocientistas aproveitaram um ramo clássico de matemática de uma forma totalmente nova para avaliar a estrutura de nossos cérebros. Por meio da topologia algébrica, eles descobriram que o principal órgão do sistema nervoso está cheio de estruturas geométricas multidimensionais e pode operar em até 11 dimensões.
Estamos acostumados a enxergar o mundo por uma perspectiva tridimensional, então isso pode parecer estranho ou difícil de conceber. Porém, os resultados do novo estudo poderiam ser um próximo passo importante na compreensão dos tecidos do cérebro humano – a estrutura mais complexa que conhecemos.

Pesquisa suíça

Esse novo modelo de cérebro foi produzido por uma equipe de pesquisadores do projeto Blue Brain, uma iniciativa da pesquisa suíça dedicada a elaborar uma reconstrução do cérebro humano via supercomputador.
A equipe utilizou topologia algébrica, um ramo de matemática aplicado no sentido de descrever as propriedades de objetos e espaços, independentemente de como eles mudaram de forma. Eles descobriram que os grupos de neurônios se conectam em “panelinhas”, ou seja, em grupos afins, e que o número de neurônios em uma mesma “panelinha” determinaria seu tamanho como um objeto geométrico de alta dimensão.
“Encontramos um mundo que nunca havíamos imaginado”, disse o líder da pesquisa, Henry Markram, neurocientista do instituto EPFL na Suíça. “Existem dezenas de milhões desses objetos, mesmo em uma pequena mancha do cérebro, através de sete dimensões. Em algumas redes, até encontramos estruturas com até 11 dimensões”.

Funcionamento cerebral

Estima-se que os cérebros humanos contenham um impressionante total de 86 bilhões de neurônios, com conexões múltiplas entre cada célula e emaranhadas por todas as direções possíveis. Eles formam, desse modo, a vasta rede celular que, de alguma forma, faz com que as pessoas sejam capazes de pensar e de desenvolver a consciência.
Diante de uma quantidade tão imensa de conexões para serem analisadas, não é de admirar que ainda não seja possível compreender, de forma minuciosa, como opera a rede neural do cérebro. Porém, a nova estrutura matemática construída pela equipe nos conduz alguns passos adiante para, um dia, desenvolver um modelo de cérebro digital.

Procedimento

Para realizar os testes matemáticos, a equipe usou um modelo detalhado de neocórtex publicado pela equipe do projeto Blue Rain, em 2015. O neocórtex é considerado a parte mais recentemente desenvolvida dos nossos cérebros no processo evolutivo. Ele se envolve em algumas de nossas funções mais complexas, como cognição e percepção sensorial.
Depois de desenvolver a linha teórica matemática e testá-la em seus estímulos virtuais, os pesquisadores também confirmaram seus resultados em tecidos cerebrais reais de ratos.
De acordo com o estudo, a topologia algébrica fornece ferramentas matemáticas para identificar detalhes da rede neural, tanto em uma visão aproximada ao nível dos neurônios individuais quanto em uma escala maior, na estrutura cerebral como um todo.
Ao conectar esses dois pontos de vista, os pesquisadores poderiam distinguir as estruturas geométricas de alta dimensão no cérebro, formadas por coleções de neurônios hermeticamente conectados (cliques) e os espaços vazios (cavidades) entre eles.
“Encontramos um número extraordinariamente alto e uma ampla variedade de cliques e cavidades ordenadas de alta dimensão, que jamais foram vistas antes em redes neurais, nem biológicas ou artificiais”, escreveram os pesquisadores no estudo.
“A topologia algébrica é como um telescópio e um microscópio ao mesmo tempo”, diz uma das cientistas, Kathryn Hess, da EPFL. “É possível ampliar as redes para encontrar estruturas ocultas – as árvores na floresta – e enxergar os espaços vazios e as clareiras, tudo ao mesmo tempo”.
Essas clareiras, ou cavidades, parecem ser criticamente importantes para a função cerebral. Quando os pesquisadores deram um estímulo ao tecido do cérebro virtual, perceberam que os neurônios estavam reagindo de maneira altamente organizada.
“É como se o cérebro reagisse a um estímulo ao construir e depois destruir uma torre de blocos multidimensionais, começando com hastes (unidimensionais), pranchas (bidimensionais), cubos (tridimensionais) e, enfim, geometrias mais complexas com 4D, 5D, etc”, diz um dos cientistas, o matemático Ran Levi, da Universidade Aberdeen, na Escócia. “A progressão das atividades através do cérebro se assemelha a um castelo de areia multidimensional, que se materializa fora da areia e, depois, desintegra-se”.
Essas descobertas fornecem uma nova imagem tentadora de como o cérebro processa as informações, mas os pesquisadores pontuaram algo que ainda não está claro: o que faz os cliques e as cavidades se formarem em suas maneiras altamente específicas.
Será necessário mais trabalho e pesquisas para determinar como a complexidade dessas formas geométricas multidimensionais formadas por nossos neurônios se correlacionam com a complexidade de diversas tarefas cognitivas.
Mas, definitivamente, esta não é a última vez que teremos notícias de novos insights que a topologia algébrica pode nos fornecer sobre o cérebro – o mais misterioso dentre os órgãos humanos.

Fonte:O estudo foi publicado na Frontiers of Computational Neuroscience. [ScienceAlert]

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Anticoncepcional natural? Sim, já existe!



As pílulas  tidas como método contraceptivo seguro e inofensivo, têm chamado cada vez mais a atenção para os seus efeitos colaterais, que vão desde dor de cabeça, queda de libido, flacidez, celulite, diminuição de massa muscular, aumento de gordura localizada, alterações de humor, até quadros graves como o tromboembolismo.
Além do que,  você está enganando o seu corpo!  A pílula é composta por dois hormônios sintéticos, um imita o estrógeno e outro a progesterona, ambos hormônios naturais da mulher e os responsáveis por controlar seu ciclo. Esses hormônios falsos que enganam seu organismo para não produzir os hormônios naturais e, consequentemente, não ocorra a ovulação. A menstruação também acaba sendo “falsa”, pois não há óvulo sendo expelido. Ou seja, nada mais natural do que se basear no período menstrual em que a mulher está para entender melhor o ciclo e o que ele tem a dizer.

pilula anticoncepcional natural vibe
A única alternativa para alívio da TPM?
Esse pode ser um discurso para justificar o consumo da pílula hormonal, devido ao “alívio” rápido obtido para os variados sintomas desconfortáveis relacionados ao ciclo menstrual. A pílula é prática, mas o melhor caminho ainda é desvendar os REAIS MOTIVOS dos seus sintomas. É através do autoconhecimento que você poderá descobrir o que anda em desequilíbrio em seu organismo e/ou emoções, senão, todas as mulheres sentiriam o mesmo em seus ciclos, não é mesmo? A TPM não é natural, o que vai influenciar nesse ou naquele sintoma é como você vem vivendo todos os outros dias. Existem mulheres que não têm TPM, seja uma delas, conscientize-se!
“O futuro dos métodos contraceptivos está em conhecer o seu corpo em vez de alterá-lo usando contraceptivos hormonais”.
Com esta ideia, a Dra. Elina Berglund se livrou dos hormônios a fim de se preparar para a próxima gravidez, e criou em parceria com seu marido, Dr. Raoul Scherwitzl, ambos suecos e PhD em Física, o aplicativo NaturalCycles que, hoje, já foi adotado por mais de 40 mil mulheres sem nenhuma gravidez acidental relatada.

Mas como isso funciona?
Basicamente ao invés de todos os dias a mulher tomar sua pílula anticoncepcional, ela mede sua temperatura pela manhã e coloca as informações no aplicativo. Com essas informações, um sistema inteligente baseado em seus dados pessoais, cria um mapeamento onde os dias não férteis poderão ser sinalizados em verde –  indicando que relações sexuais não causarão gravidez – ou em vermelho – alertando para o risco e uso do preservativo.
O casal criou o app com base nas três fases do ciclo (pré-ovulatória, a ovulatória e a pós-ovulatória), pois em cada uma delas a mulher apresenta uma temperatura corporal diferente, e dessa forma, se tem a informação contraceptiva necessária para o mapeamento ser feito de forma segura.
NaturalCycles já chegou no Brasil e para usar, basta baixar o app, no celular ou no computador, e usar um termômetro basal de precisão, que faça medição com duas casas decimais (por exemplo, 36,98°C). É fácil achar esse termômetro em farmácias, infelizmente ele não está mais sendo vendido no brasil através da NaturalCycles. 

NaturalCycles natural vibe

10  razões para adotar o app NaturalCycles

1. É um método contraceptivo que utiliza um algoritmo avançado, que dá 99,9% de segurança ao indicar um “dia verde”, ou seja: dia em que você não corre risco de engravidar. Não se trata de “tabelinha”.
2. É simples de usar, mas não é para qualquer pessoa. Mulheres que se preocupam com a saúde e têm disciplina vão se adaptar facilmente, basta alimentar o aplicativo de forma correta. Quanto mais informação, mais dias verdes você terá!
3. Medição da temperatura: deve ser feita aproximadamente no mesmo horário e após ter dormido mais ou menos o mesmo número de horas. É só colocar o termômetro na boca antes de levantar da cama pela manhã e lançara temperatura no aplicativo.
4. Um dos diferenciais do método é que ele tem também a função ‘Planeja’ – que ajuda quem quer engravidar.
5. Pode ser usado por mulheres que têm ciclos irregulares. O método considera essas variações e continua sendo muito seguro ao indicar os dias em que você está fértil (dia vermelho) ou infértil (dia verde).
6. Quem sofre de SOP (Síndrome do Ovário Policístico) também pode usar NaturalCycles. No site do aplicativo você poderá tirar todas as suas dúvidas sobre esta e muitas outras questões.
7. Para conhecer o método, pode-se fazer 1 mês de teste gratuito. Nesse caso, a pessoa adquire um termômetro basal nas farmácias, ou no site da NaturalCycles. Importante: o termômetro deve fazer medição com 2 casas decimais, por exemplo, 36,99°C.
8. Fazendo uma assinatura anual você ganha gratuitamente o termômetro da NaturalCycles.
9. Você passa a se cuidar e se planejar naturalmente, sem consumir e depender de hormônios, o que melhora a sua saúde e   promove um melhor autoconhecimento sobre o seu organismo, funcionamento do seu ciclo, sobre você!
10. Menstruar é uma benção. Na medicina Ayurvédica, a menstruação é vista como uma limpeza para o organismo feminino, tanto no físico como psicológico, mental e emocional, além da renovação da camada interna do útero. É uma oportunidade para que cada mulher se renove, se desintoxique e até se compreenda melhor, justamente porque são capazes de dar vida a um novo ser todos meses. Uma presente mensal.
Para se viver de forma natural é necessário buscar a harmonia com seu corpo para que haja harmonia em seus ciclos. É fundamental se observar! Então, preste atenção em seu corpo, em suas necessidades, alimente-se com consciência, observe suas emoções. Ao testar uma dieta, veja como seu corpo reage e se adapta. Saiba quais são as restrições alimentares pra você e não extrapole o limite. Acredite no seu organismo, ele fala o tempo todo e cabe a você prestar a devida atenção.

Fonte: http://naturalvibe.com.br/anticoncepcional-natural/