segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Vídeo de beija-flores flutuando em câmera lenta


Como os beija-flores conseguem pairar no ar? Nesse vídeo você pode ver em câmera lenta como estas aves incríveis conseguem parar no ar de forma única. Para terem este formato de voo fantástico, os beija-flores tiveram que mudar a estrutura de suas asas e a forma que eles as batem no ar. O doutor Douglas Altshuler, da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, estuda como estas adaptações fisiológicas influenciam no fato das aves planarem.

Usando câmeras de alta velocidade, ele filmou as aves no ar, para gravar a mecânica do voo nos mínimos detalhes. No vídeo abaixo, ele consegue diminuir a velocidade da batida de asas dos beija-flores em até cerca de 40 vezes, para ver o que exatamente acontece.

A maioria das aves bate suas asas para cima e para baixo. Os beija-flores, entretanto, fazem um movimento quase giratório com as suas asas, para frente e para trás. Eles giram suas asas entre cada batida, gerando a sustentação que os mantêm no ar. Fazendo isso em alta velocidade, eles geram uma força muito grande em suas asas.
Para fazer isso, os ossos dos beija-flores possuem uma estrutura especial. O osso do “braço” da ave é encolhido, porém o osso da “mão” é alongado, dando suporte a grande parte da estrutura da asa. Veja no vídeo abaixo as incríveis imagens em câmera lenta.

Fonte: http://hypescience.com/video-beija-flores-camera-lenta/

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Impressionantes imagens Subaquática

Impressionantes imagens da Competição de Fotografia Subaquática de 2017





Os vencedores de 2017 da “Underwater Photographer of the Year”, uma competição de fotografia subaquática, acabaram de ser anunciados.

Desde a primeira edição, em 1965, este ano tem sido o maior e melhor até à data, com 4.500 fotógrafos de 67 países diferentes participando do concurso.

São dez categorias no total, cada uma exibindo uma faceta diferente do mar azul profundo ou da arte da fotografia da vida selvagem.

Você pode conferir todas as imagens ganhadoras no site da competição. Abaixo, veja algumas das melhores:

Nick Blake



O prêmio de fotógrafo subaquático do ano foi para Nick Blake, de Dublin, na Irlanda, por sua foto com dobra de perspectiva “Out Of The Blue”, feita em um sumidouro de água doce – ou cenote – no México conhecido como Chac Mool.

Gabriel Barathieu



O vencedor de melhor foto subaquática foi o mergulhador francês Gabriel Barathieu por sua imagem “Dancing Octopus”, feita nas águas rasas ao redor da pequena ilha de Mayotte, no Oceano Índico. Ele conseguiu impressionar os juízes com suas proezas técnicas, simplicidade e clara representação do animal.

Horacio Martinez



O argentino Horacio Martinez fez esta imagem, chamada “Oceanic In The Sky”, no Egito. Ele ganhou o prêmio de “Fotógrafo Subaquático Promissor do Ano”.

Nicholai Georgiou



Nicholai Georgiou também ganhou um prêmio para mais promissor fotógrafo subaquático, por conta de sua foto de um grupo de orcas no norte da Noruega.

So Yat Wai



Vencedor da categoria “Macro” com a foto “Prey?”, So Yat Wai de Hong Kong fez a imagem durante um mergulho nas águas Filipinas de Anilao.

Nadya Kulagina



Nadya Kulagina, do Cazaquistão, ganhou uma “Menção Honrosa” pela imagem “The Haunted Room”, feita no Sudão.

Mikko Saareila



Outra “Menção Honrosa”: “The Festive Table”, feita por Mikko Saareila, da Finlândia.

Qing Lin



Qing Lin, do Canadá, venceu a categoria “Comportamento” com a foto “Your home and my home” de peixes-palhaço.

Lorincz Ferenc



A categoria “Retrato” foi para o húngaro Lorincz Ferenc, por essa imagem feita no Egito.

Ron Watkins



Ron Watkins, dos EUA, venceu a categoria “Grande Angular” com a fotografia “One in a Million”. [IFLS]

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Descoberta de sistema solar anunciada pela NASA, confira:

NASA anuncia descoberta de sistema solar com 7 planetas como a Terra



Já faz algum tempo que cientistas de todo o mundo estão em busca de exoplanetas que possam oferecer as condições necessárias para a existência de vida. Para isso, como você já deve saber, os mundos devem se encontrar nas zonas habitáveis de suas estrelas, isto é, a uma distância que permita que a água em seu estado líquido possa existir em sua superfície — condição necessária para que organismos possam se desenvolver.
Pois, embora alguns possíveis candidatos já tenham sido detectados pelo universo, depois de eles serem melhor estudados, muitas vezes resulta que esses exoplanetas não são tão habitáveis como se esperava. Na verdade, eles são mais raros do que parece — e é por essa razão que o anúncio que a NASA fez hoje é tão extraordinário.
Segundo a agência espacial norte-americana, um time internacional de astrônomos descobriu um sistema solar composto não por um, mas por sete planetas do tamanho da Terra, e as medições realizadas pelos cientistas indicaram todos eles podem ser rochosos. E tem mais: pelo menos três desses mundos se encontram orbitando na zona habitável de sua estrela, o que significa que eles podem, potencialmente, abrigar água em sua forma líquida.

Boas notícias

De acordo com a NASA, esse sistema se encontra relativamente perto de nós, a cerca de 40 anos-luz de distância, na constelação de Aquário. Os planetas orbitam ao redor de uma anã vermelha — uma classe de estrela mais fria e com brilho mais tênue — chamada Trappist-1, cuja massa corresponde a apenas 8% da massa do nosso Sol, e foram batizados de momento pelas siglas Trappist B ao H.

 
Este é o sistema solar com o maior número de planetas rochosos e que potencialmente poderiam abrigar água em sua forma líquida na superfície já descoberto até agora
Este é o sistema planetário com o maior número de mundos com dimensões semelhantes às da Terra e que potencialmente abrigam água já descoberto até agora, e seria semelhante ao sistema formado por Júpiter e suas luas, Calisto, Io, Europa e Ganímedes. Na verdade, os cientistas voltaram sua atenção para esse sistema em maio do ano passado, depois que eles detectaram a existência de três planetas orbitando ao redor da Trappist-1.
A confirmação de que havia mais planetas nesse sistema solar só aconteceu nos meses seguintes, depois que diversos telescópios aqui da Terra foram apontados para a estrela. Os astrônomos sabem que os mundos de B a G existem com certeza e são possivelmente rochosos, mas ainda precisam confirmar que o H realmente está lá.

Sistema extraordinário

O planeta que se encontra mais próximo da Trappist-1, o B, demora apenas um dia para completar uma órbita ao redor da estrela, enquanto que o que está mais distante leva 12. Além disso, os três primeiros provavelmente se situam perto demais de seu sol e, portanto, podem ser quentes demais para abrigar água líquida, enquanto que o H (se sua existência for confirmada) se encontra muito distante, o que significa que ele pode ser um mundo gelado.

 
Os astrônomos ainda têm muito o que descobrir sobre o sistema planetário

Entretanto, os demais planetas, Trappist E, F e G, se encontram na distância ideal para abrigar água líquida em sua superfície e poderiam, potencialmente, abrigar formas de vida. Ademais, esse sistema é bastante compacto e organizado, já que seus planetas se encontram em um mesmo plano — tal como o nosso sistema solar —, suas órbitas seguem um ritmo periódico e a gravidade de cada mundo influencia a órbita do planeta que se encontra mais próximo.
Com relação à possibilidade de esses planetas abrigarem formas de vida, os astrônomos disseram que ainda é cedo demais para dizer. Entretanto, eles explicaram que a Trappist-1 é uma estrelinha bem jovem e consome hidrogênio a um ritmo tão lento, que ela ainda deve “viver” por mais 10 trilhões de anos.
Sendo assim, mesmo que não existam organismos vivos por lá ainda, quando o nosso Sol morrer, daqui alguns bilhões de anos, isso terá dado tempo suficiente para que alguma forma de vida possa evoluir em um dos planetas que orbitam ao redor da estrela anã. Seja como for, os astrônomos passarão os próximos anos estudando esse sistema planetário, portanto, teremos que aguardar por mais novidades!
Fonte: Mega Curioso http://www.megacurioso.com.br

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

9 raças de cachorros raros

Você com certeza já viu inúmeros tipos de raças de cachorros nas ruas de sua cidade, sejam labradores, poodles, pinschers, pitbulls, entre muitos outros. Contudo, é bastante provável que você jamais tenha se deparado com os cachorros que vamos listar aqui. Apesar de algumas dessas raças possuírem traços parecidos com os de cães mais populares, elas são bem mais raras – e em alguns casos, muito exóticas. Seja como for, todos são cachorros que só esperam receber muito amor e carinho de seus donos. 

1 – Vallhund sueco

Em 1942, o Valhhund sueco quase ficou extinto na Suécia, porém um programa de reprodução começou a salvá-los. Esses cachorros podem capturar pequenos animais, como ratos e esquilos, além de guardar a casa dos donos. Eles são conhecidos por serem extremamente afetivos e possuírem bastante energia, necessitando de muitos exercícios ao longo do dia.

2 – Bedlington Terrier

Visto de longe, ele pode até parecer uma pequena ovelha quando não está com o seu pelo aparado. Esse curioso cachorro é caracterizado por ter costas com pelagem escura, que desaparece conforme ele cresce, ficando cada vez mais branca. Ele é bastante gentil e um companheiro divertido para as crianças. Contudo, já avisamos de antemão: o Bedlington Terrier é conhecido por ser muito teimoso e latir bastante.

3 – Mastiff Tibetano

Apesar de possuir o “Mastiff” no nome, esse cachorro não é propriamente um “Mastiff”, já que o termo originalmente quer dizer “cachorro grande”. Ele é conhecido por ser um verdadeiro guardião e proteger lugares e pessoas, sendo um fiel escudeiro. Como esses cachorros são bem protetores, eles não ficam nada felizes quando olham os seus donos com estranhos ou quando pessoas desconhecidas chegam em casa. Por isso, eles requerem um pouco de treinamento especializado.

4 – Catalburun

Esse simpático cachorro pode ser identificado pelo nariz, já que ele é bem dividido ao meio. Aliás, é no nariz que reside o grande trunfo dos Catalburns, já que eles são ótimos farejadores e, consequentemente, caçadores. Esse cão é mais popular na Turquia, não sendo muito conhecido em outros países do mundo.

5 – Mudi

Originário da Hungria, o Mudi é um cachorro bastante enérgico. Eles costumam viver até os 15 anos e podem ser encontrados em várias tonalidades, sendo que a preta e a cinza são as mais comuns.

6 – Catahoula Cur

Assim como o Bedlington Terrier, o Catahoula Cur pode ser muito barulhento, especialmente se não receber bastante atenção de seus donos. Originalmente, esse tipo de cão foi utilizado para pastoreio e viveu em pântanos para arrebanhar o gado e os porcos. É preciso ressaltar que esse animal precisa de um dono bastante imponente e que ensine o que é certo e o que é errado, já que o Catahoula Cur não é muito comportado.

7 – Schipperke

Originário da Bélgica, eles também costumam viver até os 15 anos. Essa raça de cachorro possui um apelido bem infame, já que os belgas o chamam de “pequeno demônio”. O pobre Schipperke possui esse apelido por ser, principalmente, muito desobediente. Mesmo com os donos mais sérios, os Schipperkes gostam de fazer travessuras. Além disso, eles podem ser muito agressivos e devem ser mantidos longe de outros animais. Nem é preciso comentar que eles precisam de bastante treino para se comportar.

8 – Azawakh

O Azawakh é um cão de caça nativo da África ocidental, sendo pouco conhecido em outras regiões. Ele pode ser encontrado com penugens bem diferentes, como acinzentado, preto, azul escuro, pardo, entre outras. Esse também é um cachorro extremamente ágil, graças ao seu corpo anguloso e às suas pernas compridas. São tímidos por natureza, porém muito carinhosos e pouco agressivos.

9 – Thai Ridgeback

O Thai Ridgeback, também conhecido como Mah Thai Lang Ahn, é uma das raças de cachorros mais antigas, sendo que existem pinturas rupestres de mais de 4 mil anos que apresentam esse animal. Originário do sudoeste asiático, trata-se de um cachorro bem pacífico. Ele é caracterizado por possuir uma faixa de pelos em sentido contrário situada nas costas, criando um efeito bastante interessante no animal. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Confira uma seleção das árvores mais incríveis do mundo

14 das árvores mais incríveis do mundo

É difícil não amar as árvores, não é mesmo? Porque além de transformar o dióxido de carbono no oxigênio que nós respiramos, elas sequestram carbono, fornecem abrigo para inúmeras criaturas e fazem sombras incríveis em um dia de sol no parque.
Existem muitas razões pelas quais todos nós deveríamos ser hippies que abraçam esses seres vivos verdes e bonitos, mas vamos manter o foco deste texto, que é admirar quão incríveis e bonitas algumas árvores são.
Na verdade, nem todas essas belas árvores são realmente árvores. A glicínia é uma planta trepadeira, e os rododendros são arbustos, mas nós vamos dar uma chance a eles, porque são incríveis, grandes e bonitos. Veja:

Rododendro de mais de 125 anos no Canadá

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Este enorme rododendro não é tecnicamente uma árvore – eles são comumente considerados arbustos.

Glicínia de 144 anos no Japão

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Com 1.990 metros quadrados, esta enorme glicínia é a maior de seu tipo no Japão.

Faia Antártica envolta em musgo, também no Oregon

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A Faia Antártica é nativa do Chile e Argentina, embora este espécime esteja na região do Pacífico Norte nos EUA.

Cerejeira florescente em Bonn, Alemanha

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Este belo túnel de flores de cerejeira floresce em Bonn, na Alemanha, em abril.

Carvalho na Ilha de John, na Carolina do Sul, EUA

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Este carvalho na Carolina do Sul tem 20 metros de altura e estima-se que tenha mais de 400 ou 500 anos de idade.

Flamboyant, Brasil

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A árvore Flamboyant é endêmica em Madagascar, mas cresce em áreas tropicais ao redor do mundo. Por aqui também é conhecida como Flor-do-Paraíso ou Pau-Rosa.

Árvore Sangue-de-Dragão, Yemen

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Ela ganhou seu nome temível devido à sua seiva vermelha carmesim, que é usada como corante, verniz para violinos, ingrediente químico e remédio popular para várias doenças.

“O Presidente”, a terceira maior sequoia gigante no mundo, na Califórnia

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O Presidente, localizado no Sequoia National Park (Parque Nacional da Sequoia, na Califórnia), tem 73 metros de altura e uma circunferência terrena de 28 metros. É a terceira maior sequoia gigante do mundo (segunda, se você contar os seus ramos, além de seu tronco).

Túnel de Carvalhos, no Oregon, EUA

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Eucalipto Arco-íris, em Kauai, Hawaii

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O Eucalipto Arco-Íris, que cresce em todo o Pacífico Sul, é útil e bonito. Ele é valorizado tanto pelos padrões coloridos deixados pela queda de sua casca quanto por sua madeira, que é muito usada para a fabricação de papel.

Jacarandás em Cullinan, na África do Sul

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Avenida de Carvalhos, na Carolina do Sul, EUA

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Esta avenida de carvalhos foi plantada em algum momento na década de 1790.

Baobá, em Madagascar

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Estes baobás em Madagascar são excelentes no armazenamento de água em seus troncos para ser usada durante as secas.

Cerca-Viva Negra, na Irlanda do Norte

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Plantado no século XVIII, este impressionante túnel foi usado como cenário na série Game of Thrones. [Bored Panda]

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Descobertos círculos no Acre, semelhantes a Stonehenge

Centenas de círculos semelhantes a Stonehenge foram descobertos no Acre

 


Você certamente já ouviu falar a respeito de Stonehenge, aquele famoso impressionante círculo de pedras localizado em Wiltshire, na Inglaterra, não é mesmo? A estrutura conta com cerca de 5 mil anos e, apesar de ser um dos monumentos mais estudados do mundo, até hoje os cientistas tentam entender exatamente qual era a sua origem e finalidade.

Monumento de Stonehenge, na Inglaterra

O mais interessante é que Stonehenge não é único — já que inúmeros círculos com características semelhantes já foram localizados pelo mundo, e inclusive existe um aqui no Brasil, no interior do Amapá. Pois não é que encontraram outras estruturas parecidas com Stonehenge em nosso país? Segundo Sarah Knapton, do portal The Telegraph, desta vez a descoberta aconteceu na Floresta Amazônica e não se trata de um, mas de centenas de círculos!

Amazônia pré-histórica

De acordo com Sarah, a descoberta foi realizada por cientistas brasileiros e britânicos que utilizaram drones para capturar imagens aéreas da floresta, no estado do Acre. Os pesquisadores explicaram que não encontraram círculos compostos por pedras, mas sim valas circulares que, durante séculos, permaneceram ocultas sob a cobertura das árvores.

Círculos descobertos no interior do Acre

Segundo Sarah, essas formações são chamadas geoglifos e, no caso de Stonehenge, elas foram criadas nos estágios iniciais da construção do monumento, cerca de 500 anos antes de as pedras serem levadas até o complexo. Os cientistas localizaram 450 delas no Acre e, assim como acontece com o círculo britânico, os cientistas não sabem qual, exatamente, era o seu propósito.

Mais geoglifos

No entanto, eles acham pouco provável que as valas sejam remanescentes das demarcações de antigas aldeias indígenas, já que não existem sinais de estruturas defensivas ou cercas, e os arqueólogos recuperaram pouquíssimos artefatos durante escavações realizadas na região. Isso indica que os círculos eram usados esporadicamente, e uma das teorias é a de que eles tenham servido como locais para a realização de rituais ou reuniões públicas.

Surpreendente

Os arqueólogos também explicaram que, embora Stonehenge seja 2,5 mil anos mais “velho” do que os geoglifos do Acre, eles provavelmente representam um período semelhante de desenvolvimento social. Outra questão interessante sobre a descoberta dos círculos é que ela contradiz a crença de que a Floresta Amazônica consiste em um ecossistema que permaneceu completamente intocado até a chegada da civilização moderna à região.

Outro dos muitos círculos identificados no Acre

A presença dos geoglifos revelam que ocorreu interferência humana na área muito antes de os colonizadores chegarem por aqui. Os pesquisadores conseguiram levantar 6 mil anos da história de dois dos círculos descobertos e concluíram que a vegetação dessas áreas foi ostensivamente alterada.
Em contrapartida, os cientistas também explicaram que, apesar da ação dos antigos ocupantes na região, sua atividade não levou à degradação da floresta — graças à capacidade das antigas populações indígenas de encontrar meios de usar a terra de forma mais sustentável.

Fonte(s): The Telegraph/Sarah Knapton
Imagen(s):The Telegraph
Historic England e The Telegraph

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Nova descoberta: molécula de carbono tem 6 ligações

Nova molécula de carbono tem 6 ligações





Você lembra das aulas de química do ensino médio? Provavelmente não. Nós te ajudamos: o carbono só pode formar quatro ligações, porque ele só tem quatro elétrons compartilháveis.
Essa era uma regra bastante aceita e simples, mas, ao que tudo indica, ela já não se aplica mais.
Cientistas confirmaram a existência de uma molécula de carbono exótica que pode formar seis ligações, o que significa que o exemplo mais clássico de tetravalência em nossos manuais de química vem agora com uma exceção.

A teoria

Em 1973, pesquisadores alemães propuseram que poderia ser teoricamente possível criar uma molécula de carbono com seis ligações, usando hexametilbenzeno.
Este composto se forma quando o carbono se liga ao hidrogênio desta maneira:



O anel hexagonal plano consiste em seis átomos de carbono (cinzas). Estes ligam-se a seis “braços” de carbono extra e aos átomos de hidrogênio (brancos).
Como você pode ver, os átomos de carbono formam uma ligação com três outros átomos de carbono, ou uma ligação com um carbono, e três átomos de hidrogênio.

A exceção

Em uma ligação típica, dois elétrons são compartilhados – um de cada átomo. Os elétrons restantes que não são compartilhados permanecem no meio do anel para reforçar as ligações existentes.
No passado, os pesquisadores alemães fizeram a pergunta: o que acontece se a molécula de hexametilbenzeno perde dois elétrons?
Eles propuseram que isso forçaria a molécula a formar uma versão muito menos estável, positivamente carregada, de si mesma, que basicamente colapsaria em uma espécie de pirâmide, como você pode ver na imagem abaixo:

Mas ninguém tinha verificado a forma da molécula, até agora.

O experimento

Uma equipe liderada pelo químico Moritz Malischewski, da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, decidiu tentar sintetizar uma molécula de hexametilbenzeno para confirmar sua estrutura.
A razão pela qual demorou tanto tempo para alguém fazer isso é que o composto é apenas estável quando criado em ácido extremamente potente. Logo, é preciso realmente saber o que se está fazendo se você quiser mexer com hexametilbenzeno.
Assim que o composto cristalizou, a equipe usou raios-X para criar um modelo 3D de sua estrutura.
Eles descobriram que dois elétrons tinham sido empurrados para fora da estrutura, e isso mudou dramaticamente seu interior. Um átomo de carbono saltou do anel e tomou uma nova posição no topo, transformando o hexagonal plano em uma pirâmide de carbono de cinco lados.
Como resultado, o carbono em cima da pirâmide estava realmente ligado a seis outros carbonos – cinco no anel abaixo, e um acima.

A incrível química

Vale lembrar que, enquanto a molécula realmente hospeda seis ligações de carbono, elas não são nem de perto tão fortes ou estáveis quanto as quatro ligações da maioria dos compostos.
“O carbono não faz seis ligações no sentido em que normalmente pensamos em uma ligação carbono-carbono como um enlace de dois elétrons”, disse Tantillo.
Apesar disso, a confirmação de uma hipótese de 40 anos significa que agora temos certeza de que a ligação de carbono é muito mais complexa do que pensávamos – e que há a possibilidade de estruturas moleculares ainda mais estranhas existirem.

Fonte:  [ScienceAlert]