Longe do Sol, nas profundezas de oceanos e cavernas
submersas, o biólogo e fotógrafo de animais selvagens Danté Fenolio
encontra diversas cores no meio da escuridão. Estes peixes manchados de
azul são da família Opistognathidae e vivem em recifes tropicais no
leste do oceano Pacífico, incluindo o golfo da Califórnia. Eles vivem em
tocas e bloqueiam a entrada todas as noites. Pela manhã, os peixes
removem os escombros para conseguir sair da toca
Estes peixes bicolores da espécie Pseudochromidae são
nativos de recifes tropicais entre os oceanos Índico e Pacífico. Eles
também são chamados de dottyback e vivem em cerca de 30 metros de
profundidade
O biólogo e fotógrafo de animais selvagens Danté Fenolio
ficou famoso por encontrar animais diferentes na escuridão e profundeza
dos oceanos. Os Gymnotiformes são um grupo de peixes ósseos que foram
registrados por suas lentes. Os animais são encontrados na América do
Sul, inclusive nas águas profundas da Amazônia, e seus olhos só
conseguem distinguir luz e escuridão
O peixinho Nemateleotris helfrichi (no meio) é encontrado
no oeste do Oceano Pacífico e vive a até 90 metros de profundidade. Já
os Nemateleotris magnifica (na parte inferior) são encontrados no
Pacífico tropical, no Mar Vermelho na costa leste da África
Estes crustáceos vivem a centenas de metros abaixo da
superfície do oceano. As fotos dos animais estão no livro Life in the
Dark (vida no escuro, em tradução do inglês), do fotógrafo Danté
Fenolio, publicado pela Johns Hopkins University Press
Entre as imagens de animais que vivem no escuro e em
águas profundas está o candiru, uma espécie típica da bacia amazônica e
do rio Napo, no Peru
fotógrafo de animais selvagem Danté Fenolio no Golfo do México. O fotóforo é um órgão biológico
que emite luz, o que ajuda o animal a se orientar na escuridão e pode também ajudar a atrair presas
Imagem: Danté Fenolio
O peixe da espécie Cryptotora thamicola foi fotografado
no norte da Tailândia pelo biólogo
Danté Fenolio. O animal não tem
olhos, mas consegue se locomover de modo semelhante
aos vertebrados
terrestres como as salamandras. Cientistas que estudam o peixe
comprovaram que
ele carrega características de bichos terrestres e
analisam se ele pode desvendar mistérios de como
a vida evoluiu da água
para a terra
O peixe Common fangtooth, da família Anoplogastridae,
vive nas profundezas do oceano e tem,
proporcionalmente, os maiores
dentes entre os peixes. As presas são tão grandes que para
fechar a
mandíbula o animal tem compartimentos internos no céu da boca para
encaixar os dentes
Da família Cranchiidae, estas lulas-de-vidro são chamas
de lulas-cacatua. Elas são pequenos
invertebrados translúcidos que podem
mudar de forma em um piscar de olhos.
Quando ameaçados, o animal
encolhe sua cabeça e tentáculos e infla como uma bexiga
O sapo-dourado é raro e a espécie praticamente
desapareceu do seu meio natural, além de um
pequeno número que vive em
cativeiro. Um fungo acabou desaminando os animais, e outros
anfíbios, na América Central. Está é uma das imagens que o fotógrafo de animais
selvagens,
Danté Fenolio, publicou em seu livro Life in the Dark (vida
no escuro, em tradução do inglês),
publicado pela Johns Hopkins
University Press
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