sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Veja peixes que colorem os lugares onde a luz não chega

Longe do Sol, nas profundezas de oceanos e cavernas submersas, o biólogo e fotógrafo de animais selvagens Danté Fenolio encontra diversas cores no meio da escuridão. Estes peixes manchados de azul são da família Opistognathidae e vivem em recifes tropicais no leste do oceano Pacífico, incluindo o golfo da Califórnia. Eles vivem em tocas e bloqueiam a entrada todas as noites. Pela manhã, os peixes removem os escombros para conseguir sair da toca 

Estes peixes bicolores da espécie Pseudochromidae são nativos de recifes tropicais entre os oceanos Índico e Pacífico. Eles também são chamados de dottyback e vivem em cerca de 30 metros de profundidade 

O biólogo e fotógrafo de animais selvagens Danté Fenolio ficou famoso por encontrar animais diferentes na escuridão e profundeza dos oceanos. Os Gymnotiformes são um grupo de peixes ósseos que foram registrados por suas lentes. Os animais são encontrados na América do Sul, inclusive nas águas profundas da Amazônia, e seus olhos só conseguem distinguir luz e escuridão 

 
O peixinho Nemateleotris helfrichi (no meio) é encontrado no oeste do Oceano Pacífico e vive a até 90 metros de profundidade. Já os Nemateleotris magnifica (na parte inferior) são encontrados no Pacífico tropical, no Mar Vermelho na costa leste da África 

 
Estes crustáceos vivem a centenas de metros abaixo da superfície do oceano. As fotos dos animais estão no livro Life in the Dark (vida no escuro, em tradução do inglês), do fotógrafo Danté Fenolio, publicado pela Johns Hopkins University Press

 
Entre as imagens de animais que vivem no escuro e em águas profundas está o candiru, uma espécie típica da bacia amazônica e do rio Napo, no Peru 


O peixe "boarfish de Günther", uma espécie de peixe-dragão com um fotóforo, foi encontrado pelo 
fotógrafo de animais selvagem Danté Fenolio no Golfo do México. O fotóforo é um órgão biológico
 que emite luz, o que ajuda o animal a se orientar na escuridão e pode também ajudar a atrair presas 
Imagem: Danté Fenolio

O peixe da espécie Cryptotora thamicola foi fotografado no norte da Tailândia pelo biólogo 
Danté Fenolio. O animal não tem olhos, mas consegue se locomover de modo semelhante 
aos vertebrados terrestres como as salamandras. Cientistas que estudam o peixe comprovaram que
 ele carrega características de bichos terrestres e analisam se ele pode desvendar mistérios de como 
a vida evoluiu da água para a terra 

O peixe Common fangtooth, da família Anoplogastridae, vive nas profundezas do oceano e tem, 
proporcionalmente, os maiores dentes entre os peixes. As presas são tão grandes que para 
fechar a mandíbula o animal tem compartimentos internos no céu da boca para encaixar os dentes 


Da família Cranchiidae, estas lulas-de-vidro são chamas de lulas-cacatua. Elas são pequenos 
invertebrados translúcidos que podem mudar de forma em um piscar de olhos. 
Quando ameaçados, o animal encolhe sua cabeça e tentáculos e infla como uma bexiga
 
O sapo-dourado é raro e a espécie praticamente desapareceu do seu meio natural, além de um
pequeno  número que vive em cativeiro. Um fungo acabou desaminando os animais, e outros
anfíbios, na América Central. Está é uma das imagens que o fotógrafo de animais selvagens, 
Danté Fenolio, publicou em seu livro Life in the Dark (vida no escuro, em tradução do inglês), 
publicado pela Johns Hopkins University Press 

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