segunda-feira, 29 de maio de 2017

Presença de Borboletas Ajuda a Avaliar Impactos Ambientais

Presença de Borboletas Ajuda a Avaliar Impactos Ambientais

Todo mundo sabe que a natureza é a principal responsável pela vida na Terra que conhecemos. Isso porque, tudo aquilo que vemos, ouvimos e sentimos tiveram como início a natureza: violões que foram fabricados a partir da madeira de árvores; os alimentos ingeridos, industriais ou orgânicos, tiveram compostos retirados da natureza, os carros que vimos pelas ruas tiveram suas matérias primas retirados do meio ambiente, enfim. A natureza é a responsável por tudo e por todos.
No entanto, os seres humanos não aprenderam ainda as regras do jogo da vida, por conta das incessantes explorações ambientais promovidas por grandes corporações ou grandes proprietários de Terra. O que se vê diante dessa negligência por parte dos humanos é vários desequilíbrios ambientais. Um dos mais recentes e impactantes foi o desastre em Mariana, Minas Gerais, onde uma barragem de sedimentos de propriedade da mineradora Vale e Samarco se rompeu, liberando milhares de metros cúbicos de lama e restos de mineração no Rio Doce, causando a sua “morte”. É considerado o maior desastre ambiental da história do Brasil, e os seus legados negativos ainda perdurarão por décadas.
As atenções são voltadas, também, para a floresta amazônica, que é considerado um dos maiores santuários de biodiversidade do mundo. Sofrendo com desmatamento constante, a área é sempre alvo de proteções governamentais a fim de preservar as espécies animais e vegetais, para não acabarem sendo ceifadas pela ganância e pelo autoritarismo.

As Borboletas

As borboletas são pequenos insetos que trazem alegria e paz por ondem passam. Sempre dotadas de pelas cores e formatos, as borboletas são mais encontradas, geralmente, em florestas e ou bosques. No entanto, não são todas as espécies de borboletas “amigáveis” aos seres humanos, já que algumas são verdadeiros terrores a agricultores e outros que dependem da colheita para sobreviver: algumas larvas de borboleta são extremamente prejudiciais na colheita, por comerem as folhas das plantas, as deixando doentes, causando transtornos e prejuízos aos agricultores.


No entanto, ninguém pode negar que as borboletas em si exaltam beleza e leveza nos locais onde se encontra. Basta ver que, em uma cidade, onde o concreto está cada vez mais enraizado, tem a monotonia do cinza quebrado por conta das extravagantes cores que as borboletas apresentam, bem como seus movimentos de voo irregulares, que a deixam ainda mais encantadora.
As borboletas possuem dois pares de asas de tipo membranoso que são totalmente cobertas por escamas de formas e cores bastante variadas. Diferem-se das mariposas por conta de diferenças substanciais em seu formato de corpo.
Antes da borboleta se transformar em um inseto evoluído, a mesma passa por vários processos. Primeiramente, a borboleta mãe posta seus ovos em locais seguros, como folhas de árvores mais altas. Depois disso, os ovos “amadurecem” e culminam no nascimento da larva, que é a percursora do inseto. Conhecida popularmente como lagarta, a mesma começa o seu estágio de “engorda”, onde começa a comer muito, onde um grupo delas pode chegar a até mesmo destruir plantações inteiras nessa fase. Depois de saciar-se, a lagarta procura meios de construir o seu casulo, que será o seu “passaporte” para a vida adulta, que é se transformar em uma borboleta. Como lagarta, a borboleta pode permanecer de 1 a 8 meses nesse estado, variando de espécie para espécie. Logo depois, envolve-se em seu casulo e só sai dele quando o processo de transformação em uma borboleta estiver completo.


As borboletas, depois de adultas, tem um período de vida estimado entre um a três meses, podendo esse período variar para mais ou para menos, dependendo, novamente, da espécie. Para manter-se forte, as borboletas utilizam do néctar das flores para se alimentar. Desse modo, além de repor as energias, as borboletas contribuem para a polinização das plantas, assim como fazem as abelhas. Algumas espécies de borboletas são bem pequenas, chegando a pesar míseros 0.3 gramas. Outras, possuem largura de até 30 cm, contando da extremidade de uma asa até a outra.

As Borboletas e a Sua Importância no Meio Ambiente

Como já dito no início desse artigo, os pesquisadores estão cada vez mais buscando meios de interpretar os sinais da natureza em reação às ações humanas que vem cada vez mais causando impactos no meio ambiente. Descobriu-se que as borboletas são um importante método para que isso aconteça. Isso porque, alguns dizem que a presença de borboletas em certos locais pode indicar o grau de impacto ambiental provocado.


É sabido que todas as espécies geralmente procuram os locais que mais lhe propiciam recursos essenciais para sua sobrevivência. Tais recursos são, ainda, alvo de disputas entre as espécies, permanecendo aquela que mais conseguir se adaptar as condições do ambiente – isso é a seleção natural, proposta por Darwin- sendo que a outra espécie, menos preparada, sumiria aos poucos.
Por conta disso, os cientistas e pesquisadores começaram a estudar um grupo de espécies de borboletas que estão presentes na Floresta Amazônica, para tentar entender o impacto ambiental causado por lá.

Os pesquisadores perceberam, por meio desse método, que existem várias plantas que servem de alimentos às borboletas, e, que a falta deles acarretariam em uma debandada das espécies para outros lugares ou poderia culminar, também, em sua extinção.
Por isso, a investigação sobre as borboletas foi de extrema importância para o corpo de pesquisas, já que, com isso, é possível saber quantas espécies de plantas ainda estão sobrevivendo às investidas gananciosas dos homens.  Depois de estudar um grupo de borboletas da Amazônia, um grupo concluiu que o número de borboletas estava um pouco abaixo do normal. Ou seja, isso indica que algumas espécies que servem de alimento às borboletas não estão presentes no local. Apesar disso, não se pode saber ao certo se isso tem relação natural ou com a atividade humana no local.



Fonte: http://meioambiente.culturamix.com/recursos-naturais/presenca-de-borboletas-ajuda-a-avaliar-impactos-ambientais

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Conheça o rio da Amazônia que mata tudo que cai em suas águas

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Há um rio fervente na Floresta Amazônica, na parte central da região peruana, que é capaz de matar qualquer coisa que caia dentro dele. De acordo com a National Geographic, não é exatamente fácil chegar até ele. Para isso, é necessário primeiro uma hora de voo até a cidade de Pucallpa, a maior da Amazônia peruana central, em seguida, duas horas de carro até o rio Panchieta, onde serão necessários mais 30 minutos de barco até uma das pontas do Rio Fervente. Com informações da Providr.
Segundo Andres Ruzo, um jovem explorador da National Geographic, o rio é um lugar de grande poder espiritual. “Um lar para espíritos da selva extremamente poderosos, onde somente os xamãs iam porque outras pessoas tinham medo”. Não são muitos os povos da região que sabem, mas este rio quente curiosamente começa de um afluente frio. Grande parte de seu fluxo é tão quente que poderia matar um ser humano. Muitos animais se tornam vítimas de suas águas quando tentam satisfazer a sede.

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Segundo Ruzo, a temperatura média do rio quando é de 86°C. Ele possui 25 metros de largura e seis de profundidade. Sua água extremamente quente corre por cerca de 6,24 quilômetros. Curiosamente, o sistema vulcânico mais próximo dele fica a 700 quilômetros de distância, o que acrescenta ainda mais mistério à origem de sua alta temperatura. Ruzo, que passou cinco anos estudando o rio Fervente, escreveu um livro sobre o assunto (The Boiling River).

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Nele, o pesquisador contou que a temperatura das águas pode ser resultante de fontes termais, embora teorias sugiram que essa característica pareça resultado de um acidente em um campo de exploração de petróleo – já que ele está localizado a apenas 2 quilômetros do mais antigo campo de petróleo ativo, que pertence à Maple Energy, na Amazônia peruana.

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Contudo, a empresa petrolífera, ao que tudo indica, é responsável por proteger a selva ao redor do rio Fervente. Isso ocorre por que empresas deste ramo podem enfrentar problemas sérios, como perda de concessão, se não cumprirem com questões ambientais. Então, é dever da Maple Energy se certificar de que o verde ao seu redor permaneça verde. Agora, a quem estiver interessado em nadar nas águas do rio Fervente, Ruzo aconselha que só é possível quando ocorrem chuvas fortes. Neste caso, a água fria se mistura com a quente, amenizando a temperatura.

[ Universo Inteligente ] [ Fotos: Reprodução / Providr ]

terça-feira, 23 de maio de 2017

Construtores da natureza


Sempre nos admiramos com as edificações humanas, mas a natureza oculta construtores fascinantes.

“Lar, doce lar”. Esta máxima é ainda mais correta para os animais. Afinal, a casa não é apenas uma casa: é também um “bunker de defesa”, uma estratégia de captura, um chamariz para atrair parceiros sexuais. Alguns animais desenvolveram verdadeiras obras-primas e chegam a utilizar ferramentas – gravetos e folhas – para ajudar na construção.
Para nós, eles são verdadeiras pragas. Os cupins são insetos sociais que se adaptam aos mais diferentes climas e ambientes, comem praticamente de tudo e, para sua defesa, constroem algumas torres que fazem inveja aos melhores arquitetos.
Eles não são apenas pragas, que adoram madeira e assemelhados. Trata-se do gênero de insetos mais abundante do planeta. Na natureza, os cupins exercem o papel de superdecompositores: eles decompõem cadáveres, restos de plantas e outros tipos de matéria orgânica, decompondo-a em sais minerais, água e dióxido de carbono, auxiliando no balanço do nitrogênio e o carbono.
Um cupinzeiro é um amontado de terra e outros resíduos, edificado por estes insetos para moradia, criação dos “filhotes” (larvas) e defesa da colônia. Os macrotermes africanos constroem torres de até oito metros de altura, que abrigam milhões de insetos.

Cupinzeiro conhecido como “catedral”, construído no norte da Austrália.
Cupinzeiro conhecido como “catedral”, construído no norte da Austrália.

Construção de alvenaria

Ou quase. O joão-de-barro é uma ave que coloniza o Pantanal Mato-Grossense, áreas remanescentes da mata Atlântica e os pampas do Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai e Argentina (é a ave-símbolo deste último país).
Os joões-de-barro são monogâmicos, permanecendo longos períodos juntos. O ninho do casal é permanente (apesar de não ser habitado durante o ano todo), constantemente reformado, reedificado e defendido contra prováveis invasores.
O ninho tem formato de forno (outro nome da ave é “forneiro”), tem até 30 centímetros de diâmetro e 20 centímetros de altura e chega a pesar 12 quilos (em média, porém, não ultrapassa os cinco quilos). A construção não está associada à postura de ovos e, com a invasão humana no ambiente silvestre, o joão-de-barro passou a construir “casas” nas cidades, sobre postes e torres.
A construção do ninho do joão-de-barro não impressiona apenas pela perfeição externa. No interior, a câmara incubadora é totalmente forrada por pelos, fibras vegetais, penas, etc. A entrada é estreita, para evitar invasores e “curiosos”.

João-de-barro na entrada de sua casa bastante sofisticada.
João-de-barro na entrada de sua casa bastante sofisticada.

Símbolos do trabalho

Na fábula da cigarra e a formiga, a primeira passa o dia cantando, enquanto a segunda não se cansa de carregar folhas para o formigueiro, pensando na alimentação necessária para o inverno. Quando o frio chega, a cigarra morre de fome, enquanto a formiga passa a estação confortavelmente em sua “casa”.
A história do fabulista grego Esopo, recontada pelo francês La Fontaine, não é exata. A cigarra “canta” (na verdade, apenas esfrega as asas) para atrair parceiros sexuais. A maioria das espécies de formigas constrói grandes labirintos subterrâneos, que funcionam como casa, abrigo, lar da rainha (a mãe de todos os insetos da colônia), fazenda (elas não comem as folhas que recortam: apenas as mascam e depositam em câmaras, para que fermentem; o fungo é o verdadeiro alimento).
As formigas são animais sociais, com tarefas geneticamente programadas: algumas nascem para ser soldados (atuar na defesa da colônia); outras, para cuidar da colônia (faxinar e cuidar das larvas); a maioria, para colher matéria prima para a “fazenda”.
Já foram encontrados formigueiros com mais de 6,5 quilômetros de extensão, apenas considerando o raio ocupado, e não todas as ramificações. A colônia está na Europa e se estende por diversos países. Os túneis são bastante elevados (considerando a estatura de uma formiga): é que as operárias, algumas vezes, capturam uma presa grande – e precisam de espaço para transportá-la.

A entrada de um formigueiro oculta um verdadeiro universo subterrâneo.
A entrada de um formigueiro oculta um verdadeiro universo subterrâneo.

Estratégia nas alturas

Nem todas as espécies de formigas, porém, podem se dar ao luxo de construir habitações subterrâneas. Os animais que vivem em regiões suscetíveis de alagamentos duradouros precisaram criar outro “plano habitacional”.
Todas as formigas enfrentam problemas nos períodos de chuvas, mas, como regra geral, os formigueiros são construídos com sistemas de drenagem que amenizam o problema. Dezenas de galerias precisam ser reconstruídas e, quando a água invade o labirinto, é preciso salvar as larvas e o alimento.
As formigas-tecelãs, nativas da África central e do Pantanal Mato-Grossense, encontraram uma forma criativa de superar a força as enchentes. Elas utilizam uma espécie de seda secretada pelas suas larvas. Carregando as crias, elas deixam que a seda seja derramada entre folhas, formando túneis e câmaras.
O material é tão resistente que pode ser submetido a tempestades tropicais. Um detalhe curioso é que estas formigas carregam as larvas com as poderosas mandíbulas, sem causar qualquer dano aparente. A exposição dos filhotes e da rainha (especialmente no início da construção) não parece causar prejuízo à existência da colônia.

O formigueiro das tecelãs precisa ser renovado regularmente, por causa da decomposição das folhas.
O formigueiro das tecelãs precisa ser renovado regularmente, por causa da decomposição das folhas.

Entre a terra e a água

Os castores são roedores semiaquáticos conhecidos por construir barragens em rios, onde passam a maior parte do tempo. Na verdade, estes animais constroem tocas coletivas (até 12 espécimes) com troncos de árvores, derrubadas com os quatro poderosos incisivos dos castores, que precisam roer constantemente para desbastar os dentes, em contínuo crescimento.
Existem apenas duas espécies de castores no mundo (“C. fiber” e “C. canadensis”), que correspondem a apenas 0,13% dos roedores que habitam o planeta. Outra espécie (“C. californicus”), que colonizava a costa oeste dos EUA, já está extinta.
São animais territorialistas, sempre entrando em confronto com “intrusos” que invadem a sua área (o dique e as margens dos rios). É comum vê-los atacando os invasores com dentadas e golpes com a cauda achatada.
No final do outono, os castores começam a reparar os danos provocados na toca pela correnteza. Cobrem a construção com lodo, que se congela durante o inverno, garantindo proteção extra. Eles também estocam alimentos para superar os dias frios. A maior barragem construída por estes roedores fica no sul do Canadá, estende-se por mais de 850 metros e resiste às investidas do tempo há mais de uma década.
Apesar do grande consumo de madeira, os castores quase nunca provocam prejuízos ambientais. Eles mantêm o equilíbrio do ecossistema: os diques garantem a umidade das margens (e o consequente desenvolvimento de espécies vegetais), ajudam a controlar inundações e diminuem a concentração de contaminantes na água.
A exceção fica por conta da introdução artificial dos animais. Eles já foram levados para a Terra do Fogo (sul da Argentina e Chile) e para comunidades espanholas em La Rioja e Navarra. Nestes locais, os castores fizeram um grande estrago na vegetação.

Este dique construído por castores retarda o avanço do congelamento nos rios.
Este dique construído por castores retarda o avanço do congelamento nos rios.

Estratégia duradoura

As teias de aranhas são armadilhas de seda construídas com material pegajoso, até que as presas incautas esvoacem entre a trama até que seja tarde demais: elas ficam grudadas, com poucas possibilidades de escapar, prontas para serem devoradas, ou guardadas para um lanchinho mais tarde.



Algumas espécies de aranhas são tão sofisticadas que se dão ao luxo de manter presas encapsuladas – e vivas – junto aos ninhos, para que as crias encontrem alimento fresco assim que deixarem os ovos.
Nem todas as aranhas tecem ninhos. As classificadas como “vagabundas”, como diversas espécies de tarântulas, ocupam tocas naturais, escavadas pelos ventos ou pelas chuvas, e ficam de prontidão, esperando que a caça passe em frente à sua casa.
A aranha Darwin Bark é conhecida por construir a maior e mais resistente teia de aranha do mundo. O fio que ela tece é dez vezes maior forte que o kevlar, fibra sintética de aramida conhecida pela resistência e leveza, que suporta cinco vezes mais peso do que um fio equivalente de aço.
A Darwin Bark habita algumas ilhas do Caribe e não é uma aranha grande: o cefalotórax não ultrapassa três centímetros. A sua teia, no entanto, é gigantesca: os fios de suporte atingem 25 metros e o centro da armadilha ocupa três metros quadrados.
Os fios, dispostos sobre correntes d’água, são tecidos com um material biológico considerado o mais forte já encontrado até hoje. Até pássaros e pequenos morcegos ficam presos na teia quase transparente, um excelente exemplo de adaptação natural.
Fonte: https://www.blogadao.com/construtores-da-natureza/

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Qualidade de vida na terceira idade

Exercícios físicos são constantemente recomendados por médicos e instrutores, para quem quer manter a saúde em dia e conseguir o corpo que sempre sonhou. Ocorre, que as recomendações também não são diferentes para pessoas idosas que querem ter qualidade de vida na terceira idade.
Os benefícios para a terceira idade obtidos como resultado das atividades físicas praticadas com regularidade são incalculáveis, começando pelo controle do peso, desenvolvimento da massa muscular, prevenção de doenças, indo até a sensação de bem-estar e relaxamento, graças à liberação de hormônios como a endorfina, durante os exercícios.
Mas, sempre aparecem dúvidas relacionadas ao assunto. E a mais frequente é até que ponto quem está na terceira idade, também pode se exercitar frequentemente, sem o possível surgimento de problemas típicos da faixa etéria.
Os especialistas são unânimes em afirmar que as pessoas acima dos 60 anos de idade, não só podem como devem praticar alguma atividade física, pois, esta atitude poderá melhorar diversos problemas de saúde porventura existentes, e até mesmo, ajudar a prevenir diversos outros, como aqueles que costumam surgir nas articulações, locais do corpo comumente mais sensíveis nessa fase da vida.


Exercícios físicos são essenciais para uma melhor qualidade de vida na terceira idade.

Porém, na busca por uma melhor qualidade de vida na terceira idade, o mais sensato é que sejam observados alguns detalhes importantes, para não por a saúde em risco.
O aquecimento (antes) e o resfriamento (depois da atividade) devem ser mais longos para quem está na terceira idade, para que não se corra o risco de ter algum problema muscular como estiramento ou lesão muscular.
Durante o aquecimento, os idosos precisam investir em flexibilidade e mobilidade, para que os sistemas muscular e esquelético fiquem mais aptos à prática da atividade. Já no resfriamento, o calor do corpo vai se dissipando aos poucos, o que é necessário para que os vasos sanguíneos periféricos continuem dilatados ao ponto de não oferecerem riscos para a pressão arterial.
Também é importante lembrar que o público da melhor idade deve evitar atividades físicas muito intensas. A qualidade de vida na terceira idade com exercícios deve ser buscada de forma gradativa. Iniciar com algumas pedaladas ou uma boa caminhada de trinta minutos, três vezes por semana, já faz toda a diferença.
Em dias mais úmidos ou quentes, os idosos também devem reduzir o ritmo dos exercícios, outra medida que previne problemas de pressão. Investir em atividades que estimulam a resistência muscular, como o levantamento de pesos mais leves, é sempre uma boa opção.
Claro que, à medida que o corpo for ficando condicionado com o ritmo da atividade praticada, o tempo, a intensidade e a frequência dos exercícios podem ser aumentados.

A importância do acompanhamento médico.


Mas, a qualidade de vida na terceira idade não se restringe somente aos exercícios físicos. Antes de iniciar qualquer atividade, uma avaliação médica é fundamental para os idosos, evitando, como isso, a possibilidade do surgimento de surpresas desagradáveis.


Pedalar ou caminhar regularmente pode fazer a diferença.

Como forma preventiva, a recomendação é a realização de uma bateria de exames médicos, tais como o eletrocardiograma, o ecodopplercardiograma e teste ergométrico.
Devem ser feitos também exames sanguíneos para verificar e, se for o caso, controlar, os níveis de colesterol e açúcar. Idosos com histórico de arritmia cardíaca também devem ser submetidos ao Holter, um registro eletrocardiográfico obtido dentro de um período de 24 horas.
Estes são aspectos básicos que permitem que a atividade física realmente possa trazer qualidade de vida na terceira idade e não seja considerada um sinônimo de problemas de saúde.
Consulte o médico e exercite-se.
Fonte: http://templodocorpo.com/

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Saúde: Benefícios do óleo da semente de damasco



 

Óleo de semente de damasco.


O damasco é um alimento bastante saudável e com um alto teor nutricional. Tão benéfico quanto ele, é o óleo da semente de damasco, extraído, é claro, da semente da fruta.

Portanto, neste artigo, vamos listar as dez principais propriedades do óleo de semente de damasco, que serão motivos mais do que suficiente para que você inclua o alimento no cardápio e se convença a inclui-lo no seu cotidiano.

01. Hidratante poderoso.

Esse óleo surte muito efeito quando usado para hidratar a pele, deixando-a macia e com um aspecto mais bonito. Além de hidratar, ajuda a tonificá-la e mantê-la mais firme e jovem, sem rugas, graças à grande concentração de vitaminas A e E.

02. Controle da acne.

O óleo de semente de damasco tem ação anti-inflamatória, sendo assim, o controle de cravos e espinhas é outro benefício proporcionado para a pele.

03. Beleza dos cabelos.

Também é por causa da vitamina E que esse óleo ajuda a melhorar a aparência e a saúde das madeixas, colaborando com o seu crescimento, dando mais brilho e controlando a oleosidade.

04. Bom para o coração.

Ao incluir o óleo de semente de damasco na alimentação, você pode reduzir as chances de sofrer um infarto do miocárdio. Essa propriedade já foi comprovada em estudos e pesquisas com ratos, e há uma grande chance de que se aplique aos humanos.

05. Previne câncer.

Por ter uma grande concentração de vitamina B17, esse óleo é eficiente na eliminação de células cancerosas do corpo (mas não substitui tratamentos, logicamente).

06. Contra artrite.

Por ter propriedades anti-inflamatórias, o óleo de semente de damasco atua reduzindo drasticamente os sintomas e incômodos provocados pela artrite.

07. Contra gripes e resfriados.

Esse mesmo produto ajuda a fortalecer o sistema imunológico do corpo, tornando-o mais resistente a gripes, resfriados e infecções.

08. Doenças respiratórias.

Um dos maiores benefícios do óleo de semente de damasco é o auxílio que ele presta no tratamento de doenças respiratórias, como bronquite e rinite.

09. Controla as dores.

Algumas dores fortes podem ser controladas pelo consumo desse óleo. Podemos citar como exemplo as que atacam o estômago, o canal auditivo e, até, as que são provocadas por úlceras.

10. Controle da pressão arterial.

Novamente, um benefício proporcionado pela vitamina B17: por possuir essa substância, o óleo auxilia no controle efetivo da pressão arterial.

Fonte: Templo do Corpo

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Estudo; Maconha pode ajudar o cérebro dos idosos

Maconha ajudou no aprendizado de ratos idosos; veja estudo

 



Pesquisa publicada na revista Nature Medicine sugere que a maconha pode afetar o cérebro idoso de forma bastante diferente do que nos jovens. Ao invés de prejudicar a memória e o aprendizado como acontece nos jovens, a substância parece reverter os declínios cognitivos dos ratos idosos.

O pesquisador principal responsável pela pesquisa foi Andreas Zimmer, da Universidade de Bonn (Alemanha). Sua equipe deu doses baixas de tetra-hidrocarbinos (THC), a substância ativa da maconha, para dois grupos de ratos: jovens e idosos.

Resultados

Como esperado, jovens tratados com THC tiveram um desempenho pior nos testes de memória e aprendizado. Eles demoraram mais tempo para aprender onde estavam plataformas escondidas em um labirinto de água e tiveram mais dificuldade em reconhecer ratos que já haviam encontrado antes. Sem a droga, os ratos idosos tiveram resultados piores que os jovens, mas depois de receber o THC os ratos idosos tiveram resultados semelhantes aos dos jovens sem tratamento. “Os efeitos foram muito robustos e muito profundos”, diz Zimmer.
Quando os pesquisadores examinaram os cérebros dos ratos idosos tratados, eles notaram que os neurônios do hipocampo – região responsável pelo pensamento crítico necessário para a memória e aprendizado – haviam criado mais espinhas dendríticas, os prolongamentos dos neurônios que permitem a recepção de estímulos nervosos.
Outro fatos que chamou atenção é que o padrão dos genes dos idosos tratados com THC era radicalmente diferente do que os ratos dessa idade deveriam ter. “Isso é algo que absolutamente não esperávamos: os animais mais velhos que receberam THC pareciam muito semelhantes aos jovens sem tratamento do grupo controle”, diz Zimmer
A descoberta levanta a possibilidade de THC e outros canabinóides agirem como moléculas anti-envelhecimento no cérebro.

Estudo em idosos humanos

O estudo dos efeitos da maconha em adultos mais velhos não é muito frequente, já que a maioria dos estudos foca nos jovens. “Por causa da preocupação com a saúde pública, as pesquisas têm foco muito grande nos efeitos da marijuana na adolescência”, diz Mark Ware, um pesquisador a Universidade McGill (Canadá) que não participou do estudo com os ratos idosos.
O curioso é que o uso de maconha entre pessoas mais velhas vem aumentado drasticamente nos últimos anos, conforme a imagem negativa associada à da substância vai se alterando. Um estudo publicado no início de 2017 mostrou que o uso da droga por pessoas com idades entre 50 e 64 anos aumentou 60% entre 2006 e 2013, e entre idosos de mais de 65 anos, o uso saltou 250%.Zimmer, porém, não recomenda que idosos humanos corram para consumir maconha para melhorar a memória e aprendizado. Estudos ainda precisam ser feitos em humanos para averiguar se os resultados observados nos ratos também serão vistos nas pessoas.
Os pesquisadores da universidade alemã pretendem fazer exatamente isso, e já conseguiram um investimento do governo alemão. Assim que as licenças para a pesquisa forem feitas, os testes devem começar com humanos idosos com problemas cognitivos leves.
Fonte: [Scientifican American]

terça-feira, 9 de maio de 2017

Conforme cientistas a cafeína é melhor do que a morfina para aliviar a dor


Pesquisadores do Boston Children’s Hospital (Hospital Infantil de Boston, nos EUA) descobriram que a cafeína e outro produto químico estimulante podem ajudar ratos privados de sono a lidaremcom a dor.
Segundo o estudo, se quisermos ajudar as pessoas com dor crônica, devemos primeiro abordar o problema da fadiga com a qual muitas delas sofrem.

A pesquisa

Os neurologistas e neurobiologistas do Hospital Infantil de Boston induziram a privação crônica de sono em ratos, entretendo-os com brinquedos quando eles normalmente deveriam estar dormindo.
Em seguida, os animais sentiram diferentes formas de dor, enquanto os cientistas mediram quanto tempo levava para os ratos reagirem à fonte do estímulo negativo. À medida que os ratos ficavam mais esgotados, tornavam-se mais sensíveis à dor e reagiam mais rapidamente.
Por fim, os cientistas trataram os ratos com drogas para ajudá-los a lidar com a dor. Em vez de responder a analgésicos normais como ibuprofeno ou mesmo morfina, os pesquisadores descobriram que os ratos responderam melhor a drogas estimulantes, nomeadamente a cafeína e o modafinil.
No entanto, os dois fármacos não tiveram efeito analgésico em ratos bem descansados, o que confirma que as substâncias estavam agindo sobre a fadiga dos animais, em vez da dor em si.

Dor e cansaço

“Isso representa um novo tipo de analgésico que não tinha sido considerado antes, um que depende do estado biológico do animal”, disse Clifford Woolf, diretor do Centro Kirby no Hospital Infantil de Boston, em um comunicado de imprensa. “Essas drogas podem ajudar a interromper o ciclo de dor crônica, em que a dor perturba o sono, o que, em seguida, promove a dor, que ainda perturba o sono”.
Embora esses resultados não tenham sido demonstrados em seres humanos ainda, os pesquisadores acreditam que o estudo ressalta a importância de promover o descanso junto às pessoas que sofrem de dor crônica.
“Muitos pacientes com dor crônica sofrem de sono fraco e fadiga diurna, e alguns medicamentos para a dor podem contribuir para essas comorbidades”, disse Kiran Maski, especialista em sono do Hospital Infantil de Boston, que não participou do estudo, no mesmo comunicado à imprensa. “Este estudo sugere uma nova abordagem para a gestão da dor que seria relativamente fácil de implementar nos cuidados clínicos”.
Um artigo sobre o estudo foi publicado na revista Nature Medicine. [Futurism]

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Jardins de Wisley

Descubra por que este jardim nos arredores de Londres é um dos mais belos e visitados do Reino Unido


Incrível, fantástico, inimaginável… Qualquer adjetivo é pouco para descrever RHS Garden Wisley, o segundo jardim pago mais visitado do Reino Unido, atrás apenas de Kew Gardens. Instalado em um terreno de 24 hectares (240.000 m²) em Surrey, um condado a Sudoeste de Londres, o lugar é uma mistura de parque, jardim botânico, escola e campo de testes e abriga mais de 30.000 variedades de plantas vindas de todo o mundo, todas devidamente identificadas.

“Nenhum jardim botânico no mundo tem uma variedade tão grande de espécies”, diz Elizabeth Sharman, a guia voluntária que nos acompanhou em um passeio pelo local. “É um lugar para as pessoas verem, aprenderem e se inspirarem”, complementa. O fotógrafo Valerio Romahn vai além e atesta: “É o mais belo jardim que já vi na vida”.

O Laboratory foi erguido em 1907 para abrigar salas de estudos e pesquisa para os estudantes e cientistas de Wisley | Foto: Mark Boyce

PAIXÃO PERPETUADA


A história de Wisley começa em 1878, quando o comerciante, cientista, inventor e apaixonado por jardins George Ferguson Wilson comprou o terreno para montar um jardim experimental. Sua ideia era plantar no local plantas difíceis de cultivar e o jardim ficou conhecido por sua coleção de lírios, gencianas, íris japonesas e plantas aquáticas.

Em 1902, o espaço foi vendido para Sir Thomas Hanbury, outro comerciante bemsucedido. Considerado um grande filantropo, ele, que já havia criado o Jardim Botânico Hanbury, em La Mortola, na Itália, decidiu, no ano seguinte, doar o espaço à Royal Horticultural Society, como presente pelo 100º aniversário da instituição.

Na época, apenas uma pequena parte do terreno era ocupada por jardins ornamentais. Este espaço foi crescendo com o tempo, até se transformar no que é hoje: uma mistura de jardim botânico e laboratório onde as pessoas podem ver belas plantas, aprender sobre elas e onde são desenvolvidas novas técnicas de cultivo.

Jardins modelo inspiram os visitantes a repetir em casa as composições vistas em Wisley. Na foto acima, um arco coberto por glicínias (Wisteria sinensis) e arbustos topiados servem de pano de fundo para o banquinho charmoso. O vaso com tulipas complementa o cenário.

Em cada estação, plantas diferentes fazem a beleza dos jardins. A primavera é época de apreciar a florada exuberante dos rododendros (1) e a folhagem grande da folha-de-mamute (Gunera manicata) (2). Embora seja nativa do Brasil, esta planta é difícil de encontrar por aqui.



Se tem uma coisa que os ingleses fazem muito bem é combinar cores no jardim. Pode ser misturando flores azuladas com as folhas verdes e amarelas do Euonymus fortunei ‘Sunshine’ (3) ou plantando lado a lado a árvore-de-judas (Cercis siliquastrum), de flores rosadas (4), e a macieira (Malus mandshurica) (5), coberta por flores brancas.



Chamado de Butterfly Lovers Pavilion, este gazebo em estilo oriental é o local perfeito para apreciar os patos que povoam o lago e as texturas e cores do jardim que o circunda.

Foto: Christiane Fenyö

Foi nesta área que, em 1878, George Ferguson Wilson iniciou os jardins que dariam origem a Wisley. Em meio a pedras e pequenas quedas d’água, arbustos e herbáceas com texturas e cores impressionantes compõem cenários magníficos. Hoje o espaço é conhecido como Wild Garden.


Na primavera, as macieiras (Malus hupehensis) repletas de flores dão um show à parte. Esta faz sombra para dois banquinhos ladeados por caneteiros floridos e um vaso com tulipas amarelas e vermelhas.

Foto: Christiane Fenyö

Batleson Hill é território dos rododendros e azaleias. A florada exuberante e colorida destas plantas encanta os visitantes. Outra espécie que surpreende é este ácer de folhagem rosada (abaixo): é impossível não notá-lo em meio ao verde.



Contrastando com folhagens como as do ácer (Acer palmatum) (6) ou combinados entre si – caso do Rhododendron luteum (7), de flores amarelas, e uma espécie de flores rosa (8) –, os rododendros nunca passam despercebidos.



A ESTUFA




A cachoeira cercada por diversas plantas é atração na área temperada úmida

Inaugurada em 2005, a estufa de Wisley é um mundo à parte. Com 3.000 m² de área – o equivalente a dez quadras de tênis e 12 m de altura, ela se divide em três áreas climáticas – temperada seca, temperada úmida e tropical – e abriga cerca de 5.000 plantas, entre as quais espécies raras, ameaçadas de extinção e uma coleção com centenas de orquídeas.

Na zona temperada seca ficam os cactos, suculentas e outras espécies típicas de desertos e regiões semiáridas do planeta. Na zona temperada úmida, a presença abundante da água – o espaço conta até com uma cachoeira – possibilita o cultivo de árvores, arbustos, samambaias e plantas epífitas típicas das florestas temperadas.

Com temperatura mínima de 20 ºC (à noite) e umidade do ar variando entre 65% e 70%, a zona tropical recria as condições encontradas na Floresta Amazônica. Lá, as estrelas são as folhas grandes e extravagantes de palmeiras, bromélias, trepadeiras, além de muitas plantas floríferas.




Foto: Christiane Fenyö



PROGRAME SUA VISITA

• Onde fica: O RHS Garden Wisley fica a 32 km de Londres
• Horário de funcionamento: De 31 de março a 27 de outubro ele funciona das 10h às 18h de segunda a sexta-feira e das 9h às 18h nos fins de semana. De 28 de outubro a 30 de março funciona das 10h às 16h30 durante a semana e das 9h às 16h30 aos sábados e domingos.
• Entrada: Adultos pagam £ 10,75 e crianças e jovens de até 16 anos, £ 4,60
• Mais informações: www.rhs.org.uk/Gardens/Wisley

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Conheça os benefícios da fruta Cranberry para a saúde da mulher

Além de deliciosa, a cranberry combate inúmeras doenças e está associada ao tratamento de infecções urinárias.




Já ouviu falar da Cranberry?

Com sabor azedo e picante, e pequena como uma cereja, a cranberry combate inúmeras doenças. Vantagem essa que os índios americanos já haviam descoberto em 1550 e que os estudiosos mantiveram até hoje.

Para se ter ideia, o alimento é objeto-chave de mais de 600 pesquisas no mundo inteiro. Embora parte delas não seja conclusiva, não restam dúvidas de que os nutrientes dos bagos vermelhos fazem um bem enorme à saúde. Confira!

Proteção íntima

Vem sendo divulgado que a fruta é indicada por médicos e nutricionistas a pacientes que apresentam quadros de infecção urinária. Destaque para as mulheres que, por possuírem a uretra mais curta que os homens, são atingidas, com frequência, pelo problema. Além disso,elas estão mais vulneráveis à bactéria em três fases."Quando iniciam a vida sexual, durante a gestação e no período da menopausa", especifica o urologista Flávio Trigo Rocha, do Hospital Sírio-Libanês (SP).