Exercícios
físicos são constantemente recomendados por médicos e instrutores, para
quem quer manter a saúde em dia e conseguir o corpo que sempre sonhou.
Ocorre, que as recomendações também não são diferentes para pessoas
idosas que querem ter qualidade de vida na terceira idade.
Os benefícios para a terceira idade obtidos como resultado das atividades físicas
praticadas com regularidade são incalculáveis, começando pelo controle
do peso, desenvolvimento da massa muscular, prevenção de doenças, indo
até a sensação de bem-estar e relaxamento, graças à liberação de
hormônios como a endorfina, durante os exercícios.
Mas, sempre aparecem dúvidas
relacionadas ao assunto. E a mais frequente é até que ponto quem está na
terceira idade, também pode se exercitar frequentemente, sem o possível
surgimento de problemas típicos da faixa etéria.
Os especialistas são unânimes em afirmar
que as pessoas acima dos 60 anos de idade, não só podem como devem
praticar alguma atividade física, pois, esta atitude poderá melhorar
diversos problemas de saúde porventura existentes, e até mesmo, ajudar a
prevenir diversos outros, como aqueles que costumam surgir nas
articulações, locais do corpo comumente mais sensíveis nessa fase da
vida.
Porém, na busca por uma melhor qualidade
de vida na terceira idade, o mais sensato é que sejam observados alguns
detalhes importantes, para não por a saúde em risco.
O aquecimento (antes) e o resfriamento
(depois da atividade) devem ser mais longos para quem está na terceira
idade, para que não se corra o risco de ter algum problema muscular como
estiramento ou lesão muscular.
Durante o aquecimento, os idosos
precisam investir em flexibilidade e mobilidade, para que os sistemas
muscular e esquelético fiquem mais aptos à prática da atividade. Já no
resfriamento, o calor do corpo vai se dissipando aos poucos, o que é
necessário para que os vasos sanguíneos periféricos continuem dilatados
ao ponto de não oferecerem riscos para a pressão arterial.
Também é importante lembrar que o
público da melhor idade deve evitar atividades físicas muito intensas. A
qualidade de vida na terceira idade com exercícios deve ser buscada de
forma gradativa. Iniciar com algumas pedaladas ou uma boa caminhada de
trinta minutos, três vezes por semana, já faz toda a diferença.
Em dias mais úmidos ou quentes, os
idosos também devem reduzir o ritmo dos exercícios, outra medida que
previne problemas de pressão. Investir em atividades que estimulam a
resistência muscular, como o levantamento de pesos mais leves, é sempre
uma boa opção.
Claro que, à medida que o corpo for
ficando condicionado com o ritmo da atividade praticada, o tempo, a
intensidade e a frequência dos exercícios podem ser aumentados.
A importância do acompanhamento médico.
Mas, a qualidade de vida na terceira
idade não se restringe somente aos exercícios físicos. Antes de iniciar
qualquer atividade, uma avaliação médica é fundamental para os idosos,
evitando, como isso, a possibilidade do surgimento de surpresas
desagradáveis.
Como forma preventiva, a recomendação é a
realização de uma bateria de exames médicos, tais como o
eletrocardiograma, o ecodopplercardiograma e teste ergométrico.
Devem ser feitos também exames
sanguíneos para verificar e, se for o caso, controlar, os níveis de
colesterol e açúcar. Idosos com histórico de arritmia cardíaca também
devem ser submetidos ao Holter, um registro eletrocardiográfico obtido
dentro de um período de 24 horas.
Estes são aspectos básicos que permitem
que a atividade física realmente possa trazer qualidade de vida na
terceira idade e não seja considerada um sinônimo de problemas de saúde.
Consulte o médico e exercite-se.
Fonte: http://templodocorpo.com/
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