Governo cambojano e WWF realizam plano para reinserir até 8 dos grandes felinos na floresta do país. Projeto deve custar até 50 milhões de dólares
Segundo a WWF, a caça aos grandes felinos e a venda de suas presas fez com que os tigres desaparecessem do local: a última vez que câmeras postas pelo grupo na mata para captar a vida selvagem observou um tigre foi em 2007. O acordo entre a WWF e o governo cambojano prevê a proteção do habitat dos animais e duras leis contra a caça dos felinos. Países como Índia, Tailândia e Malásia estão em negociação com os cambojanos para o fornecimento dos tigres que devem ser reinseridos na floresta Mondulkiri e no extremo leste no país.
“Não sobrou nenhuma população de tigres no Camboja, e eles estão, portanto, considerados funcionalmente extintos”, disse a WWF em um comunicado no site local. De acordo com outros grupos de proteção ambiental, os tigres só desapareceram por falta de leis mais rígidas. “Os tigres são caçados por causa das leis fracas, e agora o governo está reagindo”, disse Suwanna Gauntlett, da Wildlife Alliance.
Ano do Leão – O plano, aplaudido pelos conservacionistas, faz parte de um projeto da WWF que visa dobrar a quantidade de tigres até 2022 (o próximo Ano do Leão) em locais que abrigam os felinos, como Camboja, Rússia, Vietnã, Malásia, Bangladesh, Butão, Indonésia, Laus, Birmânia, Nepal, Índia, Tailândia e China. Oficiais dos 13 países participantes dos esforços vão se reunir em entre 12 e 14 de abril para discutir as metas.
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